Notícias
SDH/PR participa de Encontro Nacional de Dirigentes do Movimento Pestalozzi
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) participou do III Encontro Nacional de Dirigentes do Movimento Pestalozziano, nesta quinta-feira (20), em João Pessoa, na Paraíba.
O evento, realizado de 19 a 22 de novembro, comemora os 88 anos do Movimento Pestalozzi reunindo 169 dirigentes e convidados para discutir a gestão, mobilização de recursos, organização de documentação e para promover a troca de experiências. Pertencem à rede 219 entidades em 20 estados brasileiros.
Sob o tema da importância da parceria entre a Rede Pestalozziana e o poder público, o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR, afirmou durante a sua palestra que a parceria entre as entidades e as instâncias de governo, incentivada pela Constituição de 1988, é crucial para a modernização do país.
"O próprio Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, coordenado por nós, para conseguir ser implantado, precisou estabelecer parceria com entidades, como as seis unidades da rede Pertalozzi que abrigam nas suas instalações os Centros Especializados em Reabilitação (CER) em Maceió, Arapiraca, Goiânia e três em Niterói".
O secretário destacou que, além das Pestalozzi, todas as entidades organizadas que são parceiras do poder público são selecionadas por apresentarem condições, acúmulo de experiência e a 'expertise' adquirida em décadas de atendimento às pessoas com deficiência.
Sobre a abertura à participação social, Antonio lembrou que a disposição dos governos em ouvir a sociedade civil refletem a origem das pessoas quem ocupam os cargos representativos. "São pessoas do povo com algum tipo de participação e militância que não podem esquecer de onde vieram, por isso precisam ter as políticas que executam em sintonia com a base".
Ao final, o secretário explicou que a parceria das entidades com o governo não devem ficar restritas à questão operacional e financeira, mas devem ser ampliadas também ao diálogo, para que governo e sociedade se auxiliem na percepção de problemas e na elaboração de soluções. Para a construção deste cenário, Antonio convidou os presentes para que participem de conselhos dos direitos das pessoas com deficiência nos seus estados e municípios, como forma de aprimorar o controle social das políticas voltadas para o segmento.