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SDH/PR participa de reunião sobre ossadas do Cemitério de Perus
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), por meio da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), participou de uma reunião de trabalho, na terça-feira (17), para debater as ações para identificação das 1.049 ossadas acondicionadas no Cemitério de Araçá, oriundas do Cemitério de Perus, ambos na cidade de São Paulo (SP).
No encontro foi debatido um diagnóstico técnico para a sequência dos trabalhos, além de questões como a definição do local apropriado para a realização das análises, exame e triagem dos documentos que acompanham os restos mortais e como proporcionar o envolvimento dos familiares em todas as etapas. A reunião contou com a participação do recém-criado Grupo de Arqueologia e Antropologia Forense (GAAF).
O Coordenador Geral da CEMDP, Gilles Gomes, destacou o papel desses especialistas. “A criação de um grupo nacional dotado de excelência técnica e conhecimento sobre o tema, além de representar fundamental conquista para a sociedade, corrobora a definitiva vocação do Estado brasileiro em enfrentar o seu passado, trazendo à tona toda a verdade sobre os mortos e desaparecidos políticos do período”, disse referindo-se ao GAAF, que já participou ativamente das perícias nos restos mortais do militante Arnaldo Cardoso Rocha (saiba mais sobre o caso clicando aqui).
A reunião teve a participação dos seguintes órgãos e entidades: representantes do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça, da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, da Comissão de Mortos de Desaparecidos Políticos de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, Ministério Público Federal (MPF), além de familiares de mortos e desaparecidos políticos.
O GAAF - O grupo foi criado para assessorar os trabalhos da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, é composto por representantes da SDH/PR, CEMDP, do Departamento da Polícia Federal (DPF), da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - MPF, arqueólogos, especialistas em antropologia forense, familiares de mortos e desaparecidos políticos e de grupos ligados à defesa do direito à memória e à verdade.
Assessoria de Comunicação Social