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Papel da sociedade civil é cobrar, diz Vannuchi durante Fórum Mundial de Direitos Humanos
“O Fórum é o maior evento realizado em Direitos Humanos no Brasil”. A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília, pelo ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e jornalista Paulo Vannuchi, que participou de uma mesa de debates no Fórum Mundial de Direitos Humanos, juntamente com o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón.
“Desconfiemos de qualquer evento que haja concordância total. O papel da sociedade civil é cobrar”. Em sua fala, Vannuchi aprofundou o conceito de transversalidade nas relações sociopolíticas e reafirmou a legitimidade das manifestações da sociedade-civil em junho passado.
Em outro momento, o ex-ministro falou sobre a tensão entre poderes de estado e nesse contexto afirmou que a atenção da sociedade civil deve ser multifocal. Vanucchi criticou ainda a condução dos trabalhos na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Segundo vanucchi, a história e o comportamento do atual presidente do colegiado, são inadequadas.
O jornalista finalizou destacando os avanços em direitos humanos no Brasil e ressaltou a importância da continuidade da luta em prol desses direitos, “Um passado de cinco séculos de violações não é anulado em dez anos de governo”, ressaltou.
Participação social - Já o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzon, em sua fala, lembrou que o fórum é uma grande oportunidade de compartilhar experiências em direitos humanos.“O estado tem que promover o fortalecimento da participação da sociedade civil nos direitos humanos”, afirmou.
Ressaltando o compromisso do estado com a politica dos direitos humanos, Angelino disse ainda que qualquer servidor do Estado, seja a polícia ou qualquer outro, tem a responsabilidade com a democracia, paz e com os direitos humanos.
Em relação às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC, o vice presidente colombiano afirmou o compromisso democrático de seu governo com a democracia. “Na Colômbia estamos buscando a paz, não por meio bélicos, mas sim pelo dialogo”, complementou Garzón.
Assessoria de Comunicação do FMDH