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Exposição recorda dramas de crianças durante o Holocausto
A mostra, instalada no Salão Negro, reúne informações e relatos, em áudio e vídeo, que representam o horror vivido por aproximadamente 1,5 milhão de crianças durante o Nazismo. O acervo conta com peças do Museu do Holocausto, de Curitiba (PR), e curadoria de Miguel Krigsner.
No seu discurso, durante sessão especial do Senado, a ministra Maria do Rosário, disse que o Holocausto deve ser tomado como exemplo para lutar contra todos os tipos de ódio e intolerância no mundo contemporâneo. “Não podem ser esquecidos os rostos das crianças, o sofrimento das mães, pais, das famílias que foram separadas”, afirmou Rosário.
O embaixador israelense no Brasil, Rafael Eldad, destacou que a resposta do povo judeu ao extermínio sistemático “sempre foi a memória”. Ele ainda defendeu que é necessário atuar por um ambiente de mais tolerância entre as culturas e os povos. “É uma tarefa difícil que nós temos que perseguir, trabalhar constantemente, se queremos que a nossa humanidade continue”.
No evento, que também recordou os 70 anos da insurreição dos judeus no Gueto de Varsóvia (Polônia), o empresário Michael Stivelmann, sobrevivente do Holocausto, relatou aos presentes o dia em que seu pai se despediu da família e nunca mais retornou. “Meu pai botou a mão na minha cabeça, pediu que eu cuidasse da minha mãe e que relatasse ao mundo as atrocidades que estavam acontecendo”, contou.
Serviço – A exposição “Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto” permanece aberta até o dia 28 de abril, aberta diariamente das 9 às 17 horas.
Assessoria de Comunicação Social