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Ações afirmativas e regimento interno estão na pauta do segundo dia de reunião do CNPIR
Na manhã desta quinta-feira (17), segundo dia de sua 52ª reunião ordinária, o Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial conheceu e discutiu as ações e políticas da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, apresentadas pelo titular, secretário Ronaldo Barros.
Em sua apresentação, Barros destacou as principais frentes de trabalho da Secretaria, como as ações voltadas para reverter a representação negativa da população negra na mídia, o acompanhamento legislativo e a agenda de juventude. “Nossa missão não é pequena, pois visa, sobretudo, a superação do racismo no país”, afirmou. “Temos projetos estratégicos na área de Mulheres, Juventude, Educação para Igualdade Racial, Desenvolvimento Econômico da População Negra, entre outros. Se conseguirmos equiparar o nível educacional dos negros ao nível educacional dos brancos, bem como o PIB desses grupos, o Brasil conseguirá dar um salto econômico e social, mudando sua posição no cenário mundial. Isso é o que entendemos como objetivo das ações para a promoção da igualdade racial”, considerou o secretário de Ações Afirmativas da SEPPIR.
Dando continuidade aos trabalhos, o Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial f inaliza a discussão e votação da proposta de novo Regimento e reúne suas comissões.
Primeiro dia
Na abertura da reunião, a presidenta do CNPIR e ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, enfatizou a importância do Conselho enquanto instância capaz de pensar e formular políticas públicas. “O CNPIR tem o complexo desafio de fazer avançar as políticas de promoção da igualdade racial e realizar o controle social, além de fazer a ponte entre esse espaço e as bases, uma vez que cada conselheiro leva as discussões para a ponta”, afirmou. “A pauta da promoção da igualdade racial passou a ser incorporada pelo governo federal nos últimos 12 anos. A existência da SEPPIR e o trabalho do Conselho tem sido uma referência para o Brasil e outros países, no que diz respeito à construção de um projeto de sociedade mais justo e igualitário. A nossa mobilização deve ser por avanços, não retrocessos”, considerou a ministra.