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Nilma Lino Gomes é indicada como titular do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (02) a reforma ministerial. De acordo com a nova composição do governo, as Secretarias de Igualdade Racial, Mulheres e Direitos Humanos serão reunidas em um novo ministério, que passa a se chamar Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
A ministra da SEPPIR, Nilma Lino Gomes, foi indicada para dirigir a nova estrutura, que contará com 3 secretarias nacionais: Secretaria Nacional de Política para Mulheres, comandada por Eleonora Menicucci; Secretaria Nacional de Igualdade Racial, por Ronaldo Barros; e Secretaria Nacional de Direitos Humanos, por Rogério Sottili.
Durante o anúncio, a presidenta afirmou que “a medida visa fortalecer e aprimorar as políticas de gênero, combate ao racismo e direitos humanos”. Ao todo, a reforma extinguiu 8 ministérios, 30 secretarias nacionais e 3 mil cargos comissionados.
Biografia
Natural de Belo Horizonte (MG), Nilma Lino Gomes é a Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR/PR.
Pedagoga, mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra, Nilma Lino é docente do quadro da UFMG e pesquisadora das áreas de Educação e Diversidade Étnico-racial, com ênfase especial na atuação do movimento negro brasileiro.
A titular da SEPPIR foi a primeira mulher negra a chefiar uma universidade federal ao assumir o cargo de reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), cargo que ocupou desde abril de 2013.
Além disso, Nilma Lino Gomes integra o corpo docente da pós-graduação em educação Conhecimento e Inclusão Social - FAE/UFMG e do Mestrado Interdisciplinar em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis (UNILAB). Foi Coordenadora Geral do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Ações Afirmativas na UFMG (2002 a 2013). É membro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), da qual foi presidente entre os anos 2004 e 2006. A ministra da SEPPIR também integrou a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (gestão 2010 - 2014), onde participou da comissão técnica nacional de diversidade para assuntos relacionados à educação dos afro-brasileiros.