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Ministra Nilma participa de reunião do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Foto: Claudio Fachel - SEDH
Ao abrir a 11ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), nesta quinta-feira (12), a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, defendeu o diálogo e o trabalho em conjunto para a construção de políticas de direitos humanos e de proteção a grupos vulneráveis. Segundo a ministra, o governo e a sociedade civil devem atuar de forma articulada e têm o desafio de exercitar o diálogo e a negociação em momentos de discordância.
“O governo e a sociedade civil estão aqui tentando construir um caminho de direitos humanos para a sociedade brasileira em um momento em que a pauta conservadora tem levantado a bandeira de que humanos são só alguns. Nós precisamos falar: humanos somos todos nós”, explicou. “Esse Conselho, nas políticas, debates e ações, tem o dever público de mostrar que a humanidade é de todos. E se ela é de todos, os direitos são de todos. Sem tem uma coisa que mais nos fascina na humanidade é o fato de a diferença é o que nos torna também humanos”, concluiu.
A reunião do CNDH foi aberta pelo secretario especial de Direitos Humanos do Ministério, Rogério Sottili, que preside o colegiado. O secretário reforçou a importância do órgão e lembrou que ele foi resultado da luta dos movimentos sociais. Instituído 15 dias antes do Golpe Militar de 1964, é o colegiado mais antigo do Brasil. Participam dele 22 membros, sendo onze indicados por organizações da sociedade civil e onze representantes do Poder Público.
Mariana
Na reunião, a ministra e o secretário falaram também sobre as ações do governo federal para auxiliar no atendimento às famílias do município de Mariana (MG), atingido pelo rompimento de duas barragens de uma mineradora. Eles apresentaram o relato sobre a viagem de uma comitiva do Ministério ao local, no último final de semana, e explicaram os encaminhamentos que estão sendo feitos.
Nesta terça-feira (10), integrantes de vários ministérios se reuniram na Secretaria Especial de Direitos Humanos para discutir a execução de um plano de trabalho emergencial de atendimento aos moradores da região. Entre as ações que já estão em andamento estão: monitorar a qualidade da água, mobilizar a Defensoria Pública da União para acompanhamento das ações realizadas em Mariana, acompanhar o atendimento às famílias e levantar as perdas dos agricultores. Além disso, o Disque Direitos Humanos (Disque 100), coordenado pela SEDH, disponibilizou um módulo específico para receber denúncias de violações de direitos no local.