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Brasil marca presença nas celebrações dos 40 anos da democracia moçambicana

"Relembramos hoje o que aconteceu neste estádio há 40 anos: o sonho de um país livre e independente". As palavras, do ministro da Educação de Moçambique, Jorge Ferrão, que foi cerimonialista da festa, traduzem o sentimento de milhares de moçambicanos que lotaram as arquibancadas do Estádio da Machava, onde Samora Machel proclamou, em 25 de Junho de 1975, a Independência do país. O Brasil participou da celebração, com a presença da ministra da Seppir, Nilma Lino Gomes, que foi a Maputo representando o governo brasileiro.

Publicado em 25/06/2015 00h00 Atualizado em 30/06/2015 15h22

A presidenta Dilma Rousseff enviou mensagem ao presidente FIlipe Nyusi, ressaltando a importante parceria entre os dois países, lembrando que o Brasil mantém relações diplomáticas com Moçambique desde o ano de sua independência. A partir deste momento os países estreitaram relações diplomáticas e, posteriormente, vários acordos de cooperação foram estabelecidos nas mais diferentes áreas, envolvendo diversos Ministérios, a exemplo da Seppir.

As celebrações dos 40 anos da Independência tiveram início no mês de abril, quando a Tocha da União Nacional começou a percorrer as principais províncias moçambicanas, levando a todos o lema da festa: "Unidade Nacional, Paz e Progresso".

As comemorações finais, na quarta e quinta-feira (24 e 25), contaram com a presença de representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a exemplo do Brasil e Portugal, e dos países que compõem a chamada África Austral, composta por 14 países, incluindo Moçambique, África do Sul, Angola, Botswana, Congo, Lesoto, Madagascar, Malawi, Maurícia, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

A ministra Nilma destacou seu orgulho de participar de uma festa tão importante para o povo moçambicano, sobretudo representando o governo brasileiro. A ministra da Seppir esteve recentemente no país, que foi o primeiro a receber a versão internacional da Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo, que tem, entre seus objetivos, fortalecer as relações e parcerias com os países do continente africano, sobretudo os de língua portuguesa, como é o caso de Moçambique.