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Inep lança campanha de preenchimento do campo "cor/raça" no Censo Escolar
Foram produzidos três materiais gráficos para distribuição a todas as escolas do Brasil. O primeiro é voltado aos alunos; o segundo, para profissionais escolares; e o terceiro aos parceiros que contribuem com o preenchimento do Censo Escolar.
O campo cor/raça enfrenta, eventualmente, resistência em ser respondido. Porém, seu preenchimento é obrigatório pelo responsável do aluno de até 16 anos incompletos, ou pelo próprio aluno, a partir dos 16 anos de idade. É ainda uma informação autodeclaratória para os profissionais escolares em sala de aula.
No Censo Escolar, são adotadas as mesmas categorias utilizadas pelo IBGE: branca, preta, parda, amarela e indígena. E, caso a pessoa opte por não informar, há a opção cor/raça "não declarada".
"Infelizmente, esta é uma opção cujo percentual ainda é elevado no Censo Escolar", observa a servidora Taís de Sant'Anna Machado, pesquisadora-tecnologista em informações e avaliações educacionais. Ela esclarece que essa situação dificulta a utilização dos dados na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas voltadas para a questão étnico-racial.
No diálogo com os parceiros estaduais e em algumas visitas às escolas durante as etapas de coleta e atividades do processo de execução do Censo Escolar, a equipe do Inep pode perceber que algumas escolas ainda não incluíram estas informações em suas fichas de matrícula. Mesmo quando possuem esse dado cadastral, em alguns casos, a informação não foi preenchida.
O procedimento permitiu constatar que parte do percentual de "não declarada" se deve ao fato de que a escola não detém essa informação. Com a campanha 10 anos do campo cor/raça no Censo Escolar, o objetivo é melhorar esse quadro.
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep / MEC