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Seppir acompanha audiência pública sobre caso de racismo em uma universidade de Sergipe
O Ministério dos Direitos Humanos (MDH), representado pela ouvidora substituta da Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), acompanhou uma audiência pública sobre um caso de enfrentamento ao racismo que envolve um professor e uma aluna da Universidade Tiradentes (UNIT), em Sergipe.
A audiência tratava de um caso, de bastante repercussão na região, sobre um professor da UNIT ter declarado em sala de aula que uma estudante de jornalismo não poderia ser âncora no jornal devido ao seu cabelo black, que chamaria mais atenção do que a notícia.
Na audiência, diversos representantes do movimento negro e dos órgãos de promoção da Igualdade Racial debateram sobre o enfrentamento ao racismo.
Para a ouvidora substituta, Luana Vieira, foi uma atividade importantíssima para discutir o racismo à brasileira, que é sutil e silenciado. "Não podemos esquecer que um ato racista afeta toda uma comunidade negra. Afeta todos nós".
Durante a sessão, a Seppir sugeriu que a universidade realize uma semana da diversidade envolvendo toda a comunidade local e faça um acompanhamento psicopedagógico para que a aluna tenha condições de voltar a frequentar o curso e realizar o seu sonho de se formar.
Realizada pelo Ministério Público de Sergipe e pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, a audiência contou com a presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da União de Negros pela Igualdade (Unegro), e da Secretaria de Direitos Humanos (SDH).