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Ministra Luislinda promove os direitos humanos em conferência internacional
A Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, discursou na 34ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos nesta segunda-feira (27/02), em Genebra, na Suíça. “Inicialmente, cuidemos e mantenhamos a língua portuguesa. Ela também é universal”, disse.
Em seguida, a Ministra destacou a necessidade de garantir os direitos humanos em todos os âmbitos. “Não vislumbramos um futuro para a globalização sem a liberdade de não ser discriminado por sua origem, raça, sexo, cor, idade, credo religioso, convicção filosófica ou política ou por preconceito de qualquer natureza”.
Diante dos membros do Conselho, a representante do Brasil enfatizou que “o desafio da organização internacional é propiciar ao mundo uma visão de futuro que torne realidade para os excluídos, marginalizados e vulneráveis de nossos países a promessa da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de vivermos a salvo do temor”. Segundo Luislinda, “isso vai bem além das questões da paz e da guerra”.
Combate e prevenção à tortura; erradicação do trabalho escravo; enfrentamento da violência, discriminação e intolerâncias; e estímulo às boas práticas na efetivação dos direitos humanos também estiveram entre as pautas abordadas.
“É impossível pensar em uma ordem internacional sem garantias para as crianças, os jovens, os idosos, as pessoas com deficiência, as minorias étnicas e religiosas, os povos indígenas. Inconcebível viver sem a fortaleza de um corpo jurídico que proteja a todos do avassalamento, seja pelo Estado, seja por empresas privadas”, ressaltou a Ministra.
Década Afro
Durante a apresentação, foram destaque as ações e atividades no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes, declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O decênio será celebrado de 2015 a 2024.
“Temos defendido que se inicie, o quanto antes, as negociações para uma Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Afrodescendentes, e que se convoque uma IV Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e outras formas de Intolerância, como ações concretas no contexto da Década Internacional de Afrodescendentes”, disse a gestora.