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Retificação: Editais da Seppir e PNUD mudam critério de seleção
Os critérios de seleção dos editais da Seppir e PNUD foram alterados nesta quarta-feira (27/4), passando a exigir apenas o diploma de graduação aos participantes. Na versão inicial, a exigência é que os interessados apresentassem título de mestre nas áreas contempladas.
As inscrições estão ab ertas até 3 de maio. As três consultorias visam “ elabora r estudos sobre as políticas públicas orientadas para povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiros”. Os currículos devem ser encaminhados para o e-mail consultoria.seppir@gmail.com , conforme Termos de Referência .
Foto: Agência Brasil / EBC
No âmbito do II Plano Nacional de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiros (2016 – 2019), a s seleç ões oferece m ao s (à s ) consultor es (a s ) apoio financeiro de até R$ 90 mil.
Entre os eixos a serem abordados, constam: I - 'Territorialidade e Cultura' e 'Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Social'; II - 'Garantia de Direitos', 'Superação do Racismo' e 'Combate à Violência'; ou III - 'implementação de políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional'.
Os editais são promovidos pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). As ações integram o “Projeto BRA/13/020 - Apoio ao desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades negras tradicionais”.
Cooperação
O BRA/13/020, entre seus objetivos específicos, visa à elaboração de estudo sobre a participação social das lideranças tradicionais de matriz africana e das políticas públicas para o segmento. As informações devem subsidiar a Seppir e demais instituições governamentais.
“ Os povos tradicionais de matriz africana se reconhecem como unidades de resistência africana no Brasil. Esses coletivos se caracterizam pela manutenção de um contínuo civilizatório africano no país, constituindo territórios próprios marcados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviços sociais e são uma importante referência de africanidade na sociedade brasileira”, ressaltam os documentos do projeto.