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Vítimas da escravidão são homenageadas em evento da ONU
“ Da perspectiva brasileira, honrar as vítimas e reparar os afrodescendentes implica, entre outras iniciativas, implementar ações afirmativas e políticas públicas a fim de superar o preconceito, o racismo e a discriminação racial”, disse o secretário.
Organizado pela Delegação Permanente da União Africana em Genebra, pelo Grupo Africano e pela ONG " O Mundo contra o Racismo", o evento está em conformidade com a decisão da Assembleia Geral da ONU adotada em dezembro de 2007, a qual proclamou que o dia 25 de março será o “Dia Internacional de Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico de Escravos Transatlântico”.
O objetivo da data é homenagear as vítimas da escravidão que perderam suas vidas e lutaram por sua liberdade. Também se objetiva manter a tragédia da escravização em mente, e assim garantir que isso jamais aconteça de novo.
Além do representante da Seppir, foram painelistas a diretora da Divisão de Pesquisa e Direito ao Desenvolvimento do Alto Comissariado, Peggy Hicks; o professor Doudou Diene, presidente da Coalizão Internacional de Sites de Consciência e ex-Relator Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerâncias correlatas; o secretário da Rede Mundial contra o Racismo, Jan Lonn; o coordenador do Instituto Jackson de Direitos Humanos de Missisipi/EUA, Kali Skuno; o encarregado de negócios da Delegação da África do Sul e coordenador do Grupo Africano de Direitos Humanos, Ncumisa Notutela. O encontro teve como moderador o embaixador Jean Marie Ehouzou, representante permanente da União Africana.