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Ministra Nilma Lino visita Teresina neste sábado, Dia Nacional de Mobilização Zika Zero
A ministra Nilma Lino Gomes, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, estará em Teresina/PI neste sábado (13/2), onde participa da mobilização nacional contra o Aedes aegypti, promovida pelo governo federal. Além da presidenta Dilma Rousseff, que participará da mobilização no Rio de Janeiro, o mutirão contará com a participação de mais de 220 mil militares e a presença de ministros nas capitais e cidades consideradas endêmicas.
No início da manhã, por volta das 7h30, a ministra Nilma participa do “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”, em frente ao Quartel do 25º Batalhão de Caçadores, na Praça Marechal Floriano Peixoto. Durante o ato serão mobilizados cerca de 1.200 militares, que vão percorrer diversos pontos da cidade, tais como estabelecimentos comerciais e áreas de grande circulação. Às 10h, a ministra se deslocará até o Bairro Dirceu Arcoverde, um dos mais populosos de Teresina, para acompanhar o trabalho de conscientização realizado pelos militares junto à população, que inclui orientações sobre os procedimentos necessários para evitar focos de proliferação do mosquito e distribuição de material informativo.
Para a ministra Nilma Lino Gomes, a iniciativa do governo federal tem o objetivo de ampliar a conscientização da população para a importância da erradicação dos criadouros do Aedes aegypti. “Vamos conversar com as pessoas e mostrar a elas que cada um pode fazer a sua parte, removendo os focos do mosquito de dentro das casas, onde estão 60% dos nascedouros”.
Segundo informações do Ministério da Defesa, o emprego das tropas federais no Piauí, em cooperação com órgãos governamentais, abrangerá os municípios de Teresina, Bom Jesus, Campo Maior, Canto do Buriti, Floriano, Parnaíba, Picos e Piripiri. Em Teresina as ações serão implementadas pelos quartéis da 26ª Circunscrição do Serviço Militar (26ª CSM), 2º Batalhão de Engenharia de Construção (2º BEC) e 25º Batalhão de Caçadores (25º BC), de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Comando Militar do Nordeste.
MOBILIZAÇÃO NACIONAL - Em todo o país, são mobilizados 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica para a ação; no estado do Piauí, serão 1.800. Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos em mais de 350 municípios, dentre eles os 115 municípios que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes nos meses de novembro e dezembro de 2015. Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.
Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.
A iniciativa faz parte dos esforços do governo federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado.
Desde o dia 1º de fevereiro, o governo federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local. Para ficar comprovada a ausência de quem autorize a vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias.
O Brasil tem ainda um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao mosquito cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação.
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