Notícias
Secretaria reafirma a importância da Rede de Atendimento à Mulher
SPM acompanha caso da mulher vítima de violência no Rio de Janeiro
Na noite de segunda-feira (29), a vendedora Danila Areal, moradora da cidade de Volta Redonda (RJ) fez um depoimento ao vivo em rede social, relatando a violência que sofreu, o que mobilizou milhões de internautas. O relato chocante, com quase 3 milhões de visualizações, conta de um relacionamento de 11 anos, onde a violência era recorrente.
A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), tão logo foi notificada do caso, acionou a Rede de Atendimento à Mulher local para acompanhar o atendimento e fortalecer a integração no atendimento às mulheres vítimas de violência na região.
O caso está sendo investigado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e a vítima está sendo assistida pelo Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) do Município. Na tarde dessa quarta-feira (31), houve uma reunião da Rede de Atendimento na cidade que discutiu o caso e reforçou a integração no atendimento.
“Como o caso de Danila, que infelizmente foi vítima de uma violência tão brutal, muitas mulheres no país ainda sofrem com a violência doméstica. Precisamos, como órgão público, e junto de toda a sociedade, garantir que todos os aparatos previstos na Lei Maria da Penha garantam a integridade das mulheres. Estamos atuando para que Danila consiga ser atendida, tenha sua integridade física e psicológica reversada e consiga superar a violência sofrida”, afirmou a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes.
Ligue 180
A secretária Fátima Pelaes reforçou a importância da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 no atendimento, denúncia e informações para as mulheres vítimas de violência.
“É importante esclarecermos que toda mulher que é vítima de violência, não só física, como essa moça, mas também psicológica, patrimonial, moral ou sexual, deve ligar no 180. O serviço possui uma equipe qualificada para informar sobre quem procurar na sua cidade, onde é o serviço de atendimento mais próximo. Você também pode fazer uma denúncia da violência ou do mau atendimento de algum agente da Rede e não precisa ser a vítima, pode ser um amigo, conhecido ou familiar”, esclareceu Fátima Pelaes.