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Acompanhada da Ministra Eleonora Menicucci, a Presidenta inaugurou nesta terça-feira a Casa de Brasília
Presidenta Dilma entrega Casa da Mulher Brasileira de Brasília
Inauguração da Casa da Mulher Brasileira de Brasília. Foto: Leo Rizzo
“A partir de hoje, as mulheres do Distrito Federal passam a contar com um apoio mais eficiente para superar o impacto da violência sofrida e para resgatar sua autoestima e sua cidadania.” Com essas palavras, a presidenta Dilma Rousseff inaugurou, nesta terça-feira (02/06), a Casa da Mulher Brasileira de Brasília. Na Casa, as mulheres receberão apoio, assistência e orientação de uma equipe multidisciplinar bem preparada para tirá-las da situação de violência em que vivem.
Segundo dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, coordenado pela Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, o DF foi a unidade da federação com a maior taxa de registros de atendimento no ano passado: 158,48 por cada 100 mil mulheres, número três vezes superior à média nacional de 57,21 registros por 100 mil. No Brasil, em 2014, a situação não é melhor: o180 realizou uma média diária de 145 atendimentos relativos à violência contra a mulher. “Por isso, meu governo está construindo e entregando à sociedade brasileira casas iguais a esta e a de Campo Grande, que inaugurei em fevereiro, em todas as capitais do País. Vamos dar um basta nessas tristes estatísticas, expressão de um insuportável sofrimento humano”, afirmou a Presidenta.
Eleonora Menicucci, ministra chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), instituição que concebeu o projeto e dá as diretrizes de seu funcionamento, destacou que a Casa da Mulher Brasileira é mais do que uma obra física, “trata-se de um espaço público que integra serviços para um atendimento completo e humanizado às mulheres no momento em que elas estão mais vulneráveis diante das violências sofridas”.
A Ministra enalteceu a parceria com muitos entes públicos durante o processo de construção da Casa, entre os quais o governo de Brasília, Banco do Brasil e Secretaria do Patrimônio da União, “fundamentais para viabilização deste espaço, execução da obra e equipagem”. E disse que, a partir de agora, “a parceria se fortalece ainda mais” com a integração com o governo local, Poder Judiciário, por meio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, serviço de atendimento psicossocial e entidades do Sistema S.
Eleonora Menicucci disse ainda que a SPM pretende inaugurar mais quatro Casas este ano: São Luís (Maranhão); São Paulo (SP); Fortaleza (Ceará) e Curitiba (Paraná); e iniciar as obras de Boa Vista (Roraima); Belém (Pará); Vitória (Espírito Santo); e Salvador (Bahia).
Maria da Penha, cujo nome dá nome à lei, destacou que a Casa da Mulher Brasileira é um exemplo de política pública eficiente, “que vai fazer a grande diferença no País”. E fez um apelo: que o governo federal replique a construção das Casas nas cidades médias brasileiras “para que as mulheres tenham a oportunidade de denunciar os maus tratos sofridos”.
O governador Rodrigo Rollemberg ressaltou a importância da Casa da Mulher e se comprometeu a construir mais unidades em outras cidades satélites do Distrito Federal que registram índices de violência maiores do que os registrados em Brasília. O governador estava acompanhado pela mulher, Márcia, e por sua mãe, Teresa Rollemberg.
Participaram da cerimônia de inauguração da Casa de Brasília os ministros Pepe Vargas (Direitos Humanos), Izabela Teixeira (Meio Ambiente), Marcelo Cardona (interino do Desenvolvimento Social) e Arthur Chioro (Saúde), a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmém Lúcia, parlamentares, chefes do corpo diplomático, movimentos sociais, secretários e autoridades do Distrito Federal e do governo federal, do Judiciário e convidados. E as ex-ministras da SPM Emília Fernandes e Iriny Lopes, além de Ideli Salvatti (Direitos Humanos). Leia mais
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