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Parceria entre Governo Federal e DF garante cursos para mulheres que sofreram violência doméstica
Foto: Fábrica Social
Dos quatro cursos profissionalizantes que estão sendo oferecidos, dois já estão em andamento: de costureira em maquina reta e overlock, – com 240 horas/aula, ministradas na Fábrica Social; e o de cuidadora de idosos, que começou hoje (11) com 25 vagas e 160 horas/aula.
No dia 18 de julho começa o curso de recepcionista — 50 vagas divididas em duas turmas: uma na Casa da Mulher Brasileira e outra no Centro de Atendimento às Mulheres (Ceam) de Ceilândia.
O curso de massagista está previsto para agosto. Serão 25 vagas na Casa da Mulher Brasileira e a carga horária é de 160 horas. As alunas receberão R$ 8 para o deslocamento. Exceto no de costura, que, por a carga horária passar de 200 horas, as mulheres terão direito ao passe livre estudantil.
Os quatro cursos fazem parte do Programa Nacional de Mulheres Mil, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e são uma parceria da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos com a Secretaria de Educaçãodo Distrito Federal. A Casa da Mulher Brasileira representa a participação federal na viabilização desta iniciativa, pois a unidade de atendimento às mulheres faz parte de programa nacional da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM.
Para a subsecretária de Políticas para as Mulheres do Distrito Federal, Lúcia Bessa, a capacitação faz com que a pessoa consiga se diferenciar no mercado de trabalho e, assim, conquistar a independência financeira. “É uma forma de ela sair da violência, visto que muitas vezes é dependente do companheiro.”
Nesse primeiro momento, as mulheres foram selecionadas por critérios de vulnerabilidade social. São pessoas que já passaram pela Casa Abrigo, pela Casa da Mulher Brasileira, pelos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres, pelos Centros de Referência de Assistência Social e pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social.
“O atendimento a uma mulher vítima de violência deve ser integral, englobando os aspectos jurídicos, emocionais, de acolhimento e de autonomia financeira. Os cursos profissionalizantes vêm ao encontro das ações que desenvolvemos para amparar as vítimas dos crimes de gênero”, ressalta a secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes.
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Governo Federal