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Mulheres brasileiras discutem ações de empoderamento nos EUA
Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores, muitas mulheres imigrantes brasileiras, mesmo aquelas já estabelecidas no país de destino, ainda necessitam de apoio para superar a situação de vulnerabilidade em que se encontram.
Para discutir ações de empoderamento de mulheres imigrantes, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/MDH), a área consular do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Trabalho se reuniram, na tarde dessa quinta-feira (6), com representantes da associação "Brazilian American Center" (BRACE), que reúne lideranças comunitárias da cidade de Framingham, perto de Boston, nos Estados Unidos.
A secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, explicou a preocupação da SPM em fortalecer ações transversais para garantir autonomia econômica, formação acadêmica e profissionalizante e a melhoria das condições de vida das brasileiras.
"Estamos desenvolvendo essas parcerias com o MRE e o Ministério do Trabalho com objetivo de construir projetos pilotos em parceria com a comunidade, voltados para o atendimento daquelas demandas", disse.
O secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Natalino Odaloski, informou sobre as diversas ações de economia solidária, por meio do associativismo e cooperativismo que podem ser replicadas nas comunidades brasileiras imigradas.
"Vamos identificar com vocês qual o melhor modelo de gestão que pode ser aplicado na região".
Além das ações de qualificação profissional, também foi discutida a possibilidade de desenvolvimento de cursos de educação continuada para adultos.
"Muitas brasileiras vêm trabalhar na zona rural nos Estados Unidos, tendo aprendido apenas a assinar o próprio nome. Isso dificulta a vida delas aqui e impede a realização de projetos de ascensão profissional e pessoal", defendeu Sandra Coelho, membro da BRACE.