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A Patrulha já atendeu 5.600 chamados desde sua criação há um ano e meio
Ministra Eleonora Menicucci conhece trabalho da Patrulha Maria da Penha de Curitiba
Ministra Eleonora Menicucci com equipe da Patrulha Maria da Penha, a secretária da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro e a assistente social e assessora técnica da Secretaria da Mulher de Curitiba, Marisa Mendes. Foto: Adriana Rodrigues SPM
Durante a participação em eventos em Curitiba, no Paraná, na sexta-feira (11/09), a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menicucci, conheceu o trabalho da Patrulha Maria da Penha no Município.
Na visita às obras da Casa da Mulher Brasileira e na abertura da 4ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres da capital paranaense, representantes da Patrulha Maria da Penha apresentaram as ações desenvolvidas e homenagearam a Ministra.
Previstas na Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006) para garantir direitos e proteção à mulher, as Patrulhas Maria da Penha, que hoje atuam em muitos municípios brasileiros, têm agido como fiscalizadoras do cumprimento de medidas protetivas determinadas pela Justiça e também na ação preventiva para evitar violências de gênero e reincidências.
“A Patrulha Maria da Penha está muito presente na vida da mulher. É um contato direto, apoio em todos os sentidos, seja orientando, encaminhando, mas, principalmente, atuando com foco na segurança”, afirmou a inspetora Cleusa Pereira, coordenadora da Patrulha de Curitiba. “E, caso necessário, também encaminhamos o agressor até a delegacia”, completou.
Criada em 08 de março de 2014, a Patrulha Maria da Penha de Curitiba já atendeu 5.761 chamados, de acordo com balanço fechado na última sexta-feira (11/09). Hoje, são monitoradas cerca de 3.600 mulheres que já possuem a medida protetiva. “Quando a mulher recebe a visita do patrulheiro da Maria da Penha, ela preenche um formulário, verifica-se o grau de violência sofrida e se há reincidência”, informou a inspetora.
“Mas o mais importante é que, além de atuarmos de forma preventiva, nós conseguimos acionar toda a rede de proteção do município no apoio à mulher vítima de violência doméstica e à sua família” destacou Cleuza Pereira. Entre os serviços oferecidos pela prefeitura, estão a Delegacia da Mulher, a Fundação de Atendimento Social (FAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria da Mulher, Instituto Médico Legal (IML), Ministério Público (MP) e Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha de Curitiba, Cleusa Pereira, diz não ser possível mensurar quantas vidas já foram salvas por meio das medidas protetivas, mas destacou que os patrulheiros se sentem valorizados quando retornam às casas das famílias atendidas e se certificam que o trabalho da Patrulha ajudou-as a sobreviver à violência. “Isso é o que nos sustenta, o que nos mantém comprometidas com esse trabalho”, afirmou a patrulheira Roseli Sonntag.
O efetivo da Patrulha Maria da Penha de Curitiba é composto por 1.300 pessoas, com uma equipe de 12 guardas com formação específica. Quando a mulher agredida aciona o número de telefone 153, a ligação cai direto na Central de Operações da Patrulha, que identifica a localidade em que a vítima mora, e, imediatamente, contata a equipe mais próxima para realizar a abordagem.
Dos 5.600 casos atendidos pela Patrulha Maria da Penha de Curitiba desde sua criação, foram realizados 55 encaminhamentos para a Delegacia da Mulher por quebra flagrante da medida protetiva. A Prefeitura de Curitiba instituiu a Patrulha Maria da Penha em parceria com o Juizado da Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Paraná.
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR