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A Secretária Especial deixou sua marca na grafitagem do muro da futura Casa de Passagem da cidade de São Paulo, a ser construída ao lado da Casa Eliane de Grammont
Eleonora Menicucci visita Casa Eliane de Grammont após ampliação e reforma
Eleonora ao lado do quadro que mostra uma cena em frente ao Tribunal de São Paulo, durante o julgamento de Lindomar Castilho que assassinou Eliane de Grammont. Foto: Roberto Parizotti - CUT
Nesta quinta-feira (29/10), durante visita às novas instalações do Centro de Referência da Mulher - Casa Eliane de Grammont, na cidade de São Paulo (SP), a Secretária Especial de Políticas para as Mulheres/Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci, falou do papel importante da unidade no apoio às mulheres que vivem em situação de violência. Na oportunidade, lembrou da época em que participou ativamente da estruturação da Casa no início da década de 90.
Ao falar da cantora Eliane de Grammont, assassinada pelo marido, o também cantor Lindomar Castilho, em 1981, Eleonora Menicucci , disse que participou das manifestações, juntamente com dezenas de mulheres, pedindo a condenação do cantor. E, postada ao lado do quadro que mostra uma cena em frente ao Tribunal de São Paulo, durante o julgamento de Lindomar Castilho, afirmou: “A história da Eliane se mistura com a dessa Casa. É simbólica. Ajudamos a pensar esta política pública de apoio à mulher e a reforma representa um redesenho desta política”.
Eleonora Menicucci estava acompanhada da secretária de Políticas para as Mulheres da prefeitura de São Paulo, Denise Mota Dau, de lideranças de mulheres e das profissionais que atuam no local. A Casa foi ampliada, recebeu pintura e equipamentos novos. O muro externo que cerca também a área da futura Casa de Passagem recebeu pintura com os rostos de Eliane de Grammont, Maria da Penha e Simone de Beauvoir. A arte foi feita pela grafiteiras Tikka e Barbara Goy que convidaram a Secretária Especial para deixar sua marca. Com tinta spray rosa, ela desenhou uma rosa com o caule em forma do símbolo feminino e escreveu a seguinte frase na calçada: Pelos direitos humanos de todas as mulheres. Viva a diversidade!!”.
A Casa Eliane de Grammont presta serviço multidisciplinar, tendo em vista a administração do cotidiano e superação da situação de violência. O atendimento para as mulheres inclui apoio jurídico, psicológico e até mesmo, dependendo da violência, encaminhamento para outras instituições, como Casa de Passagem e Casa de Abrigo. Segundo a coordenadora Maura Secco, são beneficiadas de cada vez cerca de 200 mulheres.
Casa de Passagem - Nesta quinta (29/10) também foi lançado no Diário Oficial do Município o edital da construção de uma Casa de Passagem, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). Segundo Denise Dau, o equipamento funcionará 24 horas por dia e o início das obras está previsto para dentro de 90 dias. Por meio de convênio, a SPM entra com R$1,8 milhão e São Paulo R$ 816 mil.
Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM