Eleonora Menicucci participa de audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado

Na manhã desta segunda-feira (02/05), a Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, falou sobre a importância da garantia da democracia e dos direitos humanos, em vista do cenário político atual. Segundo a Secretária, muitas das conquistas alcançadas correm o risco com a eventual retirada da Presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República, por “meio de um golpe branco”.

Eleonora Menicucci explicou que o golpe é branco porque não usa armas “mas é muito mais grave porque quebra a institucionalidade democrática”. “Esse é um golpe que tem data e está afrontando os direitos humanos”, disse, enfatizando que a Dilma Rousseff foi eleita, e reeleita, com 54 milhões de votos. “O que está acontecendo em nosso país é uma atentado aos direitos humanos”, frisou e completou: “O golpe tem data mas o que não tem data é  a nossa resistência. O golpe em curso é classista, patriarcal, machista e sexista contra a primeira mulher presidenta do Brasil com uma vida absolutamente íntegra, honesta e em defesa da justiça social”.

Após fazer a defesa enfática  do governo Dilma Rousseff e ser aplaudida pela a mesa e pela plateia, Eleonora Menicucci listou algumas conquistas como a universalização da política de enfrentamento à violência contra a mulher, a garantia dos direitos das trabalhadoras domésticas, por meio da PEC da Doméstica, o Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça e o decreto que autoriza o uso do nome social no serviço público.

O senador Paulo Paim (PT/RS), que presidiu a mesa, parabenizou a participação de Eleonora Menicucci, destacando que ela foi aplaudida com tanto entusiasmo “porque disse a verdade”.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza durante toda a manhã audiência pública interativa sobre democracia e direitos humanos, com foco nos direitos das mulheres. Entre os convidados estão a Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da SPM, Aparecida Gonçalves, e representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros.