Notícias
Comitê discute monitoramento do Pró-Equidade de Gênero e Raça
Pró-Equidade de Gênero e Raça é avaliado em Brasília. Foto: Leo Rizzo
Ao longo desta terça-feira (28/04), o Comitê Ad Hoc do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça esteve reunido, em Brasília, para discutir o monitoramento da 5ª edição do Programa. Oitenta e três empresas participam desta edição, que se encerra, em novembro deste ano, com a entrega do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.
De acordo com a coordenadora-geral de Autonomia Econômica das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Simone Schäffer, o monitoramento é uma das últimas etapas do Programa. “Estamos encerrando a quinta edição e já iniciando a sexta”, destaca. Segundo ela, a cada dia mais empresas manifestam interesse em aderir ao Programa. A reunião também contou com a participação da secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres da SPM/PR, Tatau Godinho.
O Comitê Ad Hoc - formado por Núcleos de Estudo de Gênero de universidades - assessora a coordenação do Programa no desenvolvimento dos planos de ação apresentados pelas empresas participantes e também nas etapas de monitoramento e avaliação.
A coordenadora do Núcleo Temático Mulher & Cidadania da Universidade Federal de Alagoas, Elvira Simões Barreto, participa do Comitê desde 2008. Segundo ela, o Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma conquista do movimento de mulheres de todo o Brasil. “O Programa oportuniza a democratização do acesso a bens e serviços de forma equitativa e tem a ousadia de entrar no mercado de trabalho e levar para as empresas questões que envolvem direitos humanos”, opinou. “Seja do ponto de vista do empregador ou do empregado, o canal de comunicação vai além da lógica do mercado e do consumo”, afirmou a professora doutora, que tem a expectativa de ver a transformação da iniciativa em política de Estado.
Para a doutora em História Social e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero, Violência e Mulheres (Neguem) da Universidade Federal de Uberlândia, Vera Puga, o Pró-Equidade é um instrumento de transformação da realidade. “Assim como defendo a participação da escola, também defendo a participação das empresas. A política pública leva para as empresas a importância de discutir questões de gênero, da tolerância às diferenças, e as pessoas repercutem isso em casa”, destacou.
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR