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Casa da Mulher Brasileira recebe roda de conversa sobre aplicação da Lei Maria da Penha a mulheres lésbicas e bissexuais
Abertura da roda de conversa na Casa da Mulher Brasileira
A coordenadora da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 da Secretária de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Ane Cruz, destacou na abertura o baixo número de procura do disque-denúncia, por parte de lésbicas que vivenciam situação de violência doméstica. Do total de 364.627 atendimentos realizados pelo Ligue 180 no primeiro semestre deste ano, 110 relataram situação de violência em relação homoafetiva feminina.
Ane Cruz disse que houve avanços nas políticas públicas voltadas para as lésbicas nos últimos anos e reconheceu que muito ainda precisa ser feito. A coordenadora da SPM também convidou todos a participar do lançamento de campanha de promoção à saúde de mulheres lésbicas e bissexuais, que será lançada pela SPM e Ministério da Saúde, no próximo dia 02 de setembro.
A representante do coletivo Lesbofeministas Invertidas, Cláudia Macedo, falou da falta de dados sobre a violência contra as lésbicas que possam servir de embasamento para políticas públicas voltadas para as especificidades desse público. A promotora pública Cíntia Costa apresentou a estrutura do Ministério Público para atendimento à população feminina e LGBT, como os núcleos de gênero e os de combate à discriminação.
A roda de conversa fez parte da programação do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, comemorado no dia 29 de agosto. Participaram da mesa de abertura a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira pelo o Governo de Brasília, Míriam Pondag; a representante do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Maria Alice; a defensora pública Dulcielly Almeida; a representante do movimento social, Luana Pereira e a diretora de Diversidade da Semidh, Laura Alves.
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR