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Audiência pública no Senado avalia resultados do Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
Coordenadora-geral de Saúde das Mulheres da SPM, Rurany Silva, fala sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A coordenadora-geral de Saúde das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Rurany Silva, participou de audiência pública no Senado Federal, nesta quarta-feira (01/07), para avaliar o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Nacional. Ela falou sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e suas linhas de ação.
“A redução da mortalidade materna e neonatal foi assumida como uma das metas para a redução das desigualdades regionais no País”, explicou Rurany Silva. Ela disse que é preciso trabalhar a questão do “racismo institucional e ampliar o controle social sobre as instituições, para que possamos superar, junto com o Ministério da Saúde, a morte materna”. Como exemplo de políticas públicas para atingir esse objetivo ela citou a Regulamentação da Vigilância do óbito Materno e o Pacto de Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal e o Plano de Qualificação das Maternidades (PMQ).
Thereza de Lamare, diretora substituta do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Coordenadoria de Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, apresentou os resultados do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. Dados recentes demonstram que 60% dos óbitos, segundo o índice raça/cor, são de mulheres negras e que essa proporção vem aumentando no decorrer dos anos. As cinco maiores razões da mortalidade materna são as seguintes: hipertensão, hemorragias, infecção puerperal, aborto e doenças cardiovasculares durante a gravidez e pós- gravidez.
A audiência pública foi coordenada pela senadora Regina Sousa (PT-PI). “A crescente mortalidade da mulher negra merece uma ação nossa, senadores”, afirmou a senadora. Regina Souza disse que “nós também consideramos a violência obstétrica um atentado a mulher”. Thereza de Lamare ressaltou que é preciso assegurar uma mudança na prática e na qualidade do atendimento prestado às mulheres. “Precisamos envolver a sociedade civil nesse movimento de respeito ao direito de mulheres e crianças”, defendeu Thereza de Lamare.
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Presidência da República – PR