Notícias
‘Mulheres em Defesa da Democracia’ fazem ato no Planalto
‘Mulheres em Defesa da Democracia’ fazem ato no Planalto. Foto: Leo Rizzo/SPM
A Presidenta Dilma Rousseff discursou emocionada com a solidariedade prestada por centenas de mulheres. A Presidenta voltou a criticar tentativa de afastá-la do poder de forma ilegal, já que não cometeu crime de responsabilidade. Ela criticou a revista Isto É, por conta de uma reportagem de capa em que era retratada como uma mulher descontrolada, lamentou a misoginia e previu que os próximos dias serão difíceis por conta de “vazamentos seletivos” na imprensa.
“São vazamentos seletivos e oportunistas. Eu já determinei ao senhor ministro da Justiça a apuração e responsabilidade por vazamentos recentes. Passou de todos os limites” disse a Presidenta.
Mulheres - Alessandra Lunas, secretária de mulheres da Confederação dos Trabalhadores em Agricultura (Contag) e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, disse que cada ataque à presidente Dilma é um ataque às mulheres. “Ataques como a capa da revista ‘Isto É’ da semana passada é um ataque contra todos nós, é misoginia que atenta contra a nossa dignidade”, disse, sobre reportagem da revista publicada no último fim de semana.
A ex-secretária especial de Direitos para Mulheres do governo Lula, Nilcea Freire, mandou mensagem em vídeo para o evento. “Nós, mulheres brasileiras, exigimos respeito aos nossos direitos conquistados passo a passo desde que nossa constituição cidadã foi criada”, destacou Nilcea.
A representante das trabalhadoras domésticas, Creusa Maria Oliveira, lembrou que, pela primeira vez, as filhas das famílias de domésticas conseguiram chegar às universidades. “Nós sustentamos este País e hoje temos orgulho de vermos nossos filhos nas faculdades. Nunca tivemos esta oportunidade”, ressaltou.
A secretária de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (LGBT), Eliana Emetério, classificou como retrocesso a tentativa de afastar a presidente eleita democraticamente. “É a luta do conservadorismo da elite contra uma população até então esquecida, casos dos negros, LGBTS e mulheres. Este movimento é para travar estes avanços”, criticou Eliana.
A filósofa e escritora Márcia Tiburi disse que o que estão fazendo com a presidenta Dilma Rousseff é um ‘estupro político’. Tiburi disse que defender a democracia é defender a presidenta. “Dilma, muito nos orgulha o seu lugar de representante de todas as mulheres”.
A secretária Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci, leu as cartas, enviadas pela filósofa Marilena Chauí e Margarida Genevois, de apoio à Presidenta Dilma.
Com informações do Blog do Planalto e Portal Brasil
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Contatos: 61-3313-7406 - spmimprensa@spm.gov.br