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20/08 - Experiências em comunicação e igualdade de gênero, raça e etnia são apresentadas em seminário do governo federal e da ONU
Campanha pelo fim do racismo na infância e na adolescência, desenvolvida pelo Unicef, e curso para jornalistas em gênero, raça e etnia, realizado pela ONU Mulheres e Fenaj, ganham destaque durante avaliação dos resultados do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
O combate ao racismo na infância foi o tema que abriu o último dia de debates do seminário “Interseccionalidade de Gênero, Raça e Etnia: o trabalho conjunto na elaboração e implementação de Políticas Publicas”, promovido pelo governo federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e pelas Nações Unidas. O seminário aconteceu, na sede da SPM em Brasília, e teve como principal objetivo mostrar os principais resultados do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
Em sua fala, a especialista de Programas de Proteção à Infância do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) Helena Oliveira destacou as consequências do racismo na infância e apresentou o trabalho da campanha “Por uma Infância e Adolescência Sem Racismo”. A iniciativa tem como foco principal a comunicação estratégica para sensibilizar as organizações que trabalham os direitos da infância a pensar e levar em conta a dimensão do racismo. “O racismo causa efeitos na vida de toda e qualquer criança. É nosso dever reverter isso”, disse Helena Oliveira.
Outra ação que ganhou destaque foi a implementação de um curso voltado para jornalistas nas questões de raça, gênero e etnia. A parceria entre a ONU Mulheres e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), representada no seminário pela diretora Valdice Gomes, capacitou cerca de 300 jornalistas em oito capitais: Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. “É necessário investir em capacitação profissional”, afirmou o jornalista e pesquisador Helio Barboza: “Os jornalistas têm interesse em se capacitar por conta da sua deficiente formação”, completou.
Para a avaliadora Lucélia Pereira alguns pontos mostram os reais resultados da iniciativa. De acordo com ela, o Brasil conseguiu avançar nas questões de gênero e raça, mas ainda falta não alcançou o resultado esperado. “A grande potencialidade nesse programa é que ele amplia a capacidade de atuação das agências, proporciona a troca de experiências e informações e cria uma massa crítica sob os temas interseccionais”. Ela considerou, ainda, que o maior desafio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia é fortalecer a voz da sociedade civil nas atividades que envolvam diretamente questões de raça, gênero e etnia.
Empoderamento das mulheres
- O Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia visa promover a igualdade entre os gêneros, mulheres brancas e negras e o empoderamento. Ele é construído em parceria pela ONU e pelo governo brasileiro para facilitar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Declaração do Milênio, elaborada em 2000, pelos 191 Estados-Membros da ONU.
Primeira iniciativa no Brasil que reúne vários organismos da ONU e governo federal na temática de gênero, raça e etnia, o Programa tem presença em 10 das 21 principais iniciativas do governo federal voltadas para promover a igualdade entre os gêneros e a autonomia das mulheres e, em especial, nas políticas de promoção da igualdade racial.
Saiba mais sobre o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, acesse:
www.generoracaetnia.org.br
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
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