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24/04 - Estudantes de tecnologia podem se candidatar a 5,8 mil bolsas
Publicado em
24/04/2012 11h50
Atualizado em
24/04/2012 12h14
Ciência sem Fronteiras tem 3,7 mil bolsistas no exterior
Universitários de instituições públicas e particulares, que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências, podem se candidatar até 30 de abril a 5,8 mil bolsas de estudos em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. A ação faz parte do Programa Ciência sem fronteiras, que, atualmente, conta com cerca de 3,7 mil brasileiros estudando no exterior, iniciando cursos.
Mais 10,3 mil bolsistas serão selecionados no fim deste mês e outros seis mil, em junho. Entre as instituições de excelência que oferecem vagas para bolsistas do Brasil estão a Universidade Harvard e o instituto de Tecnologia de Massachusetts (MiT), ambas nos Estados Unidos. As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.
Aluno da Universidade de São Paulo (USP), Victor Adonno, 21 anos, é bolsista do Ciência sem fronteiras na Catholic University of America e faz estágio no centro de pesquisa da agência espacial norte-americana, a nasa - o Goddard Space flight Center, em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. “Estou em contato com grandes pesquisadores e depois quero focar em matemática, voltada para astronomia”, explica o estudante, que volta em dezembro para o Brasil.
Universitários de instituições públicas e particulares, que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências, podem se candidatar até 30 de abril a 5,8 mil bolsas de estudos em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. A ação faz parte do Programa Ciência sem fronteiras, que, atualmente, conta com cerca de 3,7 mil brasileiros estudando no exterior, iniciando cursos.
Mais 10,3 mil bolsistas serão selecionados no fim deste mês e outros seis mil, em junho. Entre as instituições de excelência que oferecem vagas para bolsistas do Brasil estão a Universidade Harvard e o instituto de Tecnologia de Massachusetts (MiT), ambas nos Estados Unidos. As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.
Aluno da Universidade de São Paulo (USP), Victor Adonno, 21 anos, é bolsista do Ciência sem fronteiras na Catholic University of America e faz estágio no centro de pesquisa da agência espacial norte-americana, a nasa - o Goddard Space flight Center, em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. “Estou em contato com grandes pesquisadores e depois quero focar em matemática, voltada para astronomia”, explica o estudante, que volta em dezembro para o Brasil.
Editais
- o Ciência sem fronteiras já está em seu terceiro edital. Estudantes brasileiros já foram selecionados para Alemanha, Estados Unidos, frança, itália, Reino Unido e Canadá. o governo brasileiro negocia, também, parcerias com irlanda, noruega, Índia e finlândia. “foi a primeira vez que saí do Brasil. Espero que esse programa continue e que mais estudantes tenham essa experiência de intercâmbio cultural”, diz felipe Azevedo, 20 anos, também bolsista do Ciência sem fronteiras nos Estados Unidos, na Washington University, in St. Louis, Missouri. o bolsista, que faz engenharia mecânica na Universidade federal do Piauí, sonha trabalhar na Petrobras, além de continuar os estudos acadêmicos.
Programa
- na oferta de vagas do Ciência sem fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. o número de inscritos no primeiro edital chegou a sete mil, dos quais 1,5 mil foram selecionados. no segundo edital, os candidatos que se inscreveram estão em processo final de seleção. o Ciência sem fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e inovação e suas instituições de fomento - Capes e Conselho nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CnPq). o programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa strangeiras, em áreas prioritárias. “Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil”, disse a presidenta da República, dilma Rousseff. “E vão ajudar nossa indústria e o governo a produzir tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas”.
Como se inscrever
os editais podem ser consultados na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes):
www.capes.gov.br
. o primeiro passo é acessar a página e se inscrever. Se a instituição brasileira tiver aderido ao Ciência sem fronteiras, é ela quem vai homologar as inscrições e definir os critérios para a escolha dos estudantes. A instituição envia a listagem para a Capes, que valida a inscrição. A partir daí, são os insComo se inscrever titutos internacionais parceiros da Capes que definirão onde o estudante vai estudar. Se a instituição no Brasil não tiver aderido ao Ciência sem fronteiras, o candidato faz a inscrição no processo individual, em que os critérios são definidos pela própria Capes - desempenho no Exame nacional do Ensino Médio (Enem), méritos na olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (obmep) e aluno com bolsa de iniciação científica.
Com informações do Informativo Diário Em Questão
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