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20/04 - Ministras avaliam conjuntura para avanço da igualdade de gênero em reunião da OEA
Publicado em
20/04/2012 21h23
Atualizado em
20/04/2012 21h40
Ministra Eleonora Menicucci defendeu o fortalecimento da Comissão por meio de reforma do estatuto
Depois de a presidenta da Comissão Interamericana de Mulheres (CIM), Rocío García Gaytán, abrir a sessão ordinária, na terça-feira (17/4), em Washington, enfatizando que a reunião era uma mostra do compromisso dos respectivos governos com a agenda dos direitos humanos das mulheres, painéis, informes e posicionamentos forneceram, no seu conjunto, uma visão de como a marcha destes direitos oscila. O encontro teve a presença da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), que defendeu o fortalecimento da Comissão.
A presidenta Rocío saudou o fato de que duas mulheres são candidatas a presidenta e vice na República Dominicana. "Estas deverão ser as eleições com mais candidatas à representação da câmara legislativa", explicou a presidenta da CIM. No processo eleitoral, está sendo pedido a todos e todas as candidatas que apresentem plataformas com relação a políticas para as mulheres.
Paralelamente a estes informes, circularam relatos de que a tendência em alguns países do continente é a redução das linhas de apoio a programas. E um painel apresentado pelo chefe da Seção de Gestão de Riscos e Adaptação à Mudança Climática, da OEA, Pablo Gonzalez, mostrou que nos acidentes climáticos - que não têm sido raros no continente - as mulheres sofrem primeiro e em dobro. "Isso porque nos acidentes climáticos, os espaços privados se tornam públicos; as mulheres e as crianças desabrigadas ficam expostas e mais vulneráveis que o restante da população, mesmo nos abrigos coletivos", constatou.
Outro relatório tentou mensurar a economia composta pelas donas de casa nos Estados Unidos - numa avaliação cabível a qualquer outro país, guardadas as proporções. Conforme a representação dominicana, se os 84 milhões de mães estadunidenses tivessem seu trabalho remunerado à razão de US$ 30 mil/ano, isso comporia uma economia anual de quase US$ 90 bilhões/ano. "Uma tragédia invisível", na expressão do embaixador Robert Saladin Selin.
CIDADANIA PLENA - O 2° Fórum Hemisférico pela Cidadania Plena das Mulheres, que ocorrerá na República Dominicana provavelmente em julho, prevê a participação de 150 representantes no mais alto nível governamental e de entidades, segundo o informe da representação daquele país. Dentre governos, universidades e empresárias, é esperado um arco de presenças que vai de ministras e presidentas à diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.
A ministra Eleonora Menicucci expôs as condições que, na sua opinião, possibilitam avanços dos direitos das mulheres no continente. "Nós só conseguiremos fazer avançar as políticas para as mulheres se tivermos uma rua de mão dupla no interior da OEA; e sem dúvida um estatuto forte da CIM, de caráter institucionalizado, contribui para isso porque ele fará a mediação necessária. O estatuto é um instrumento político, não é burocrático. A burocracia por si só não é política. Mas na medida que ela reflita um estatuto político, ela fará avançar esta rua de mão dupla entre os nossos países e a OEA".
A presidenta Rocío saudou o fato de que duas mulheres são candidatas a presidenta e vice na República Dominicana. "Estas deverão ser as eleições com mais candidatas à representação da câmara legislativa", explicou a presidenta da CIM. No processo eleitoral, está sendo pedido a todos e todas as candidatas que apresentem plataformas com relação a políticas para as mulheres.
Paralelamente a estes informes, circularam relatos de que a tendência em alguns países do continente é a redução das linhas de apoio a programas. E um painel apresentado pelo chefe da Seção de Gestão de Riscos e Adaptação à Mudança Climática, da OEA, Pablo Gonzalez, mostrou que nos acidentes climáticos - que não têm sido raros no continente - as mulheres sofrem primeiro e em dobro. "Isso porque nos acidentes climáticos, os espaços privados se tornam públicos; as mulheres e as crianças desabrigadas ficam expostas e mais vulneráveis que o restante da população, mesmo nos abrigos coletivos", constatou.
Outro relatório tentou mensurar a economia composta pelas donas de casa nos Estados Unidos - numa avaliação cabível a qualquer outro país, guardadas as proporções. Conforme a representação dominicana, se os 84 milhões de mães estadunidenses tivessem seu trabalho remunerado à razão de US$ 30 mil/ano, isso comporia uma economia anual de quase US$ 90 bilhões/ano. "Uma tragédia invisível", na expressão do embaixador Robert Saladin Selin.
CIDADANIA PLENA - O 2° Fórum Hemisférico pela Cidadania Plena das Mulheres, que ocorrerá na República Dominicana provavelmente em julho, prevê a participação de 150 representantes no mais alto nível governamental e de entidades, segundo o informe da representação daquele país. Dentre governos, universidades e empresárias, é esperado um arco de presenças que vai de ministras e presidentas à diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.
A ministra Eleonora Menicucci expôs as condições que, na sua opinião, possibilitam avanços dos direitos das mulheres no continente. "Nós só conseguiremos fazer avançar as políticas para as mulheres se tivermos uma rua de mão dupla no interior da OEA; e sem dúvida um estatuto forte da CIM, de caráter institucionalizado, contribui para isso porque ele fará a mediação necessária. O estatuto é um instrumento político, não é burocrático. A burocracia por si só não é política. Mas na medida que ela reflita um estatuto político, ela fará avançar esta rua de mão dupla entre os nossos países e a OEA".
Comunicação Social
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Presidência da República - PR
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