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16/04 - Ministra Eleonora expõe a metalúrgicas compromisso de governo com as mulheres
Publicado em
16/04/2012 09h23
Atualizado em
16/04/2012 16h28
Após visita a Lula, ela participou do 2° Encontro de Metalúrgicas do ABC, na sexta (13/4), em São Bernardo
Trinta e dois anos depois do 1º Encontro de Metalúrgicas do ABC, as trabalhadoras do setor na região voltaram a se reunir na busca de sua emancipação profissional. As trabalhadoras realizaram a segunda edição do evento na sexta-feira passada (13/4), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), foi uma das palestrantes convidadas.
Ela participou do evento depois de visitar o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Cidadania, em companhia da subsecretária de Planejamento da SPM, Tatau Godinho.
Falaram, entre outros, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira – primeira mulher a dirigir a entidade de 138 mil trabalhadores depois de uma eleição, em 2010, que lhe deu 84% dos votos–, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
A ministra Eleonora Menicucci, que em 2006 publicou o artigo acadêmico “Reestruturação produtiva e saúde no setor metalúrgico: a percepção das trabalhadoras”, listou programas do governo federal que buscam proteger as mulheres. “Lembro aqui o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher; a própria Lei Maria da Penha, que, definitivamente, mudou o imaginário da sociedade brasileira com relação à mulher”.
BUSCA DA IGUALDADE – Antecedendo a fala da ministra, o prefeito de São Bernardo Luiz Marinho já chamava atenção para o fato de que a busca da igualdade é responsabilidade de mulheres e homens. “Homens e mulheres têm que construir juntos essa situação de igualdade”, defendeu Marinho. “E os homens não precisam ter medo da participação das mulheres em todos os segmentos”. Na mesma linha falou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “O fato de uma mulher dirigir pela primeira vez um sindicato com 138 mil trabalhadores e trabalhadoras de uma categoria como essa é uma referência forte”, defendeu Juvandia.
A ministra citou ainda outros instrumentos que, em conjunto, aumentam o alcance da proteção à mulher. Referia-se ao Ligue 180, à parceria com o Ministério da Saúde para o atendimento das mulheres que optam por interromper a gravidez nos casos previstos em lei e a programas como o Siga Bem, Mulher e Siga Bem, Criança – extensa ação com a Petrobras por meio da qual caminhoneiras e caminhoneiros divulgam a Lei Maria da Penha e o Ligue 180 num dos territórios sexualmente mais fragilizadores, as estradas.
Eleonora Menicucci lembrou que, embora exista um programa federal pró-equidade de gênero que busca reconhecer os direitos das mulheres no trabalho, as empresas no geral ainda precisam superar as desigualdades entre mulheres e homens.
RANKING FEMININO – Segundo a coordenadora da Comissão de Metalúrgicas do sindicato, Ana Nice Martins de Carvalho, a participação das mulheres na categoria (as quais ganham menos que os homens, apesar de terem maior escolaridade) é, na média, de 14%. A curva vai de índices de 5,6% no setor material de transporte a 20,4% na forjaria e a 28,5% no eletroeletrônico.
Trinta e dois anos depois do 1º Encontro de Metalúrgicas do ABC, as trabalhadoras do setor na região voltaram a se reunir na busca de sua emancipação profissional. As trabalhadoras realizaram a segunda edição do evento na sexta-feira passada (13/4), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), foi uma das palestrantes convidadas.
Ela participou do evento depois de visitar o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Cidadania, em companhia da subsecretária de Planejamento da SPM, Tatau Godinho.
Falaram, entre outros, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira – primeira mulher a dirigir a entidade de 138 mil trabalhadores depois de uma eleição, em 2010, que lhe deu 84% dos votos–, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
A ministra Eleonora Menicucci, que em 2006 publicou o artigo acadêmico “Reestruturação produtiva e saúde no setor metalúrgico: a percepção das trabalhadoras”, listou programas do governo federal que buscam proteger as mulheres. “Lembro aqui o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher; a própria Lei Maria da Penha, que, definitivamente, mudou o imaginário da sociedade brasileira com relação à mulher”.
BUSCA DA IGUALDADE – Antecedendo a fala da ministra, o prefeito de São Bernardo Luiz Marinho já chamava atenção para o fato de que a busca da igualdade é responsabilidade de mulheres e homens. “Homens e mulheres têm que construir juntos essa situação de igualdade”, defendeu Marinho. “E os homens não precisam ter medo da participação das mulheres em todos os segmentos”. Na mesma linha falou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “O fato de uma mulher dirigir pela primeira vez um sindicato com 138 mil trabalhadores e trabalhadoras de uma categoria como essa é uma referência forte”, defendeu Juvandia.
A ministra citou ainda outros instrumentos que, em conjunto, aumentam o alcance da proteção à mulher. Referia-se ao Ligue 180, à parceria com o Ministério da Saúde para o atendimento das mulheres que optam por interromper a gravidez nos casos previstos em lei e a programas como o Siga Bem, Mulher e Siga Bem, Criança – extensa ação com a Petrobras por meio da qual caminhoneiras e caminhoneiros divulgam a Lei Maria da Penha e o Ligue 180 num dos territórios sexualmente mais fragilizadores, as estradas.
Eleonora Menicucci lembrou que, embora exista um programa federal pró-equidade de gênero que busca reconhecer os direitos das mulheres no trabalho, as empresas no geral ainda precisam superar as desigualdades entre mulheres e homens.
RANKING FEMININO – Segundo a coordenadora da Comissão de Metalúrgicas do sindicato, Ana Nice Martins de Carvalho, a participação das mulheres na categoria (as quais ganham menos que os homens, apesar de terem maior escolaridade) é, na média, de 14%. A curva vai de índices de 5,6% no setor material de transporte a 20,4% na forjaria e a 28,5% no eletroeletrônico.
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