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Ministra Nilceá participa de encontro para discutir a feminização do HIV/AIDS que será transmitido pela internet
Iniciativa do DFID reunirá especialistaspara discutir o tema.
Tarça-feira, dia 27 de março, a partir das 9h, o DFID transmite encontro para discutir a feminização das Doenças sexualmente transmissíveis pela internet através do endereço:
As políticas para o combate à epidemia do HIV/AIDS no Brasil se desenvolveram consideravelmente durante os anos 90 e são internacionalmente reconhecidas, principalmente por seu foco na garantia de direitos, na prevenção, no tratamento e na cooperação internacional. Estas políticas têm auxiliado na estabilização da epidemia no Brasil, mas dados da UNAIDS indicam que os índices de infecção ainda são altos e estão ocorrendo através de transmissão heterossexual. Mulheres, jovens e pessoas vivendo em situação de pobreza são mais vulneráveis à infecção. Qual a razão?
O Brasil não está sozinho no enfrentamento desta nova fase da epidemia. Na América Latina de uma forma geral, o progresso em direção ao Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) relacionado à AIDS tem sido lento, sendo múltiplos os desafios enfrentados pelos programas nacionais da região para a geração de resultados. Tais desafios incluem o aumento da eficiência de recursos financeiros investidos, a prestação de assistência técnica em tempo hábil, o fortalecimento dos sistemas de saúde pública, a redução do estigma e discriminação e o aumento da abrangência da proteção social para pessoas vivendo com HIV/AIDS. Estamos fazendo o suficiente para assegurar que o lento progresso do ODM de igualdade de gênero não esteja sendo um obstáculo para um melhor progresso do ODM relacionado à AIDS?
De acordo com o Programa Nacional de DST/AIDS, a proporção de infecções entre homens e mulheres no Brasil é de 1,4 homens para cada nova mulher infectada. Em alguns grupos, no entanto, o número de mulheres vivendo com o vírus é maior do que entre os homens, principalmente entre pessoas jovens. O Programa Nacional se debruça agora sobre esta questão e lança uma nova política para lidar com a crescente transmissão heterossexual e, em particular, com o desafio de alcançar as mulheres no Brasil. Existe uma parceria surpreendente entre o Programa Nacional de DST/AIDS e a Secretaria de Política para as Mulheres impulsionando esta política. Conseguirá esta iniciativa fazer a diferença e que princípios ela aplicará para combater a feminização da epidemia da AIDS no Brasil? Pode sua implantação indicar o caminho para a América Latina?
Terceiro diálogo sobre gênero e desigualdade
Este Diálogo sobre Gênero e Desigualdade é o terceiro de uma série de diálogos promovidos pelo DFID no Brasil. Os diálogos objetivam incentivar o debate entre vários atores sociais e políticos, além de reunirem especialistas e instituições para refletir sobre a relação entre as questões de gênero e as várias faces da desigualdade. O primeiro Diálogo, realizado em Outubro de 2006, explorou o relacionamento entre gênero e desigualdade no contexto do desenvolvimento sócio-econômico. O segundo Diálogo ocorreu em novembro 2006 e explorou as desigualdades de gênero em relação à participação política e cidadania das mulheres. Este terceiro Diálogo busca facilitar o debate sobre gênero e políticas de direitos no contexto do HIV/AIDS, apresentando o contexto no se dá o lançamento d a estratégia brasileira para o enfrentamento da feminização da epidemia do HIV/AIDS (Plano Nacional de Enfrentamento da Feminização da Epidemia do HIV/AIDS). Este plano requer uma forte cooperação entre diferentes instituições do governo brasileiro e, portanto, consiste em uma importante iniciativa para enfrentar a feminização da epidemia do HIV/AIDS.
Programação
9h – Boas vinda do DFID Brasil;
9h15 – Quais são os principais desafios do Brasil para conter a feminização da epidemia?
· Plano Nacional para o Enfrentamento da Feminização da Epidemia do HIV/AIDS Ministra Nilcéa Freire – Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM)
· Ações estratégicas dentro do Plano Nacional para o Enfrentamento da Feminização da Epidemia do HIV/AIDS, Mariângela B. Galvão Simão – Diretora do Programa Nacional de DST/AIDS
10h – Os programas nacionais de AIDS estão fazendo o suficiente com relação à feminização da epidemia da AIDS na América Latina? Que medidas podem fazer a diferença, no Brasil?
· Telva Barros – UNAIDS/Panamá
10h30 – Debatedora:
América Latina – Mabel Bianco, Fundación para Estudio e Investigación de la Mujer, . Coordinadora Grupo Internacional de Mujer y SIDA , miembro del Grupo de Referencia en Derechos Humanos de ONUSIDA.
Brasil – Maria José Araújo – rea Técnica da Saúde da Mulher – Ministério da Saúde
11h – Pausa para o café
11h15 – Respostas selecionadas da comunidade internacional
· Representante UNFPA – Alanna Armitage
· Representante UNICEF – Marie Pierre Poirier
12h – Discussão
13h – Almoço
14h30 – Mesa renda: Ações conjuntas entre diferentes atores sociais para o fortalecimento do combate contra a feminização da epidemia e aspectos sócio-culturais: classe, raça, gênero, religião, educação e estereótipos.
· Jurema Werneck – Criola,
· Cristina Castelo Branco – Eduacadora
· Regina Lasmar – Movimento de Cidadãs Positivas/Bahia
· Gabriela Leite – Rede Brasileira de Prostitutas
· Yury Puello Orozco – Rede Católicas pelo Direito de Decidir
· Kátia Guimarães – Programa Nacional de DST/AIDS
· Kátia Edmundo – CEDAPS/Rio de Janeiro
· Maria Ines Barbosa - UNFEM
16h30 – Pausa para o café
16h45 – Debates