Sinalização e Reconhecimento dos Lugares de Memória dos Africanos no Brasil
Lançado em novembro de 2023, o projeto "Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil" é uma parceria entre o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Ministério da Cultura (MinC).
O objetivo é destacar e dar visibilidade aos locais importantes na história do tráfico de escravizados africanos no Brasil e fixar placas nos locais que representam a presença africana no país comprovada por registro histórico. As indicações vão desde portos, igrejas, praças, terreiros de candomblé, quilombos, passando por lugares onde ocorrem movimentos de resistência, até manifestações culturais.
A ação está dividida em duas etapas, sendo a primeira a elaboração e afixação de placas alusivas ao reconhecimento feito pelo Projeto Rotas dos Escravizados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A segunda fase será a disseminação do projeto por meio de ações educativas, tais como produção de materiais didáticos e realização de oficinas. A ideia é que sejam desenvolvidos materiais pedagógicos e de apoio para educadores para cumprimentos da obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) Lei 9394/96.
Sinalização
A CGMET tem dialogado com diversas entidades e atores visando à fixação das placas de sinalização dos lugares de memória. Em julho deste ano, uma equipe da Coordenação se reuniu com entidades de patrimonialização da Bahia para dar seguimento a esta etapa naquele estado, onde há 25 lugares de memória mapeados pelo projeto. As articulações continuam ocorrendo, tanto na Bahia como nos demais estado, com a meta de fixar parte relevante das 100 placas ainda em 2024.
Conheça os lugares de memórias listados no projeto
Entregas Previstas:
Primeira Etapa: - Fixação de 100 placas alusivas ao reconhecimento dos lugares de memória dos africanos escravizados no Brasil, situados em 16 diferentes unidades da federação
Segunda Etapa: Atividades educativas, por meio da elaboração de material pedagógico e de apoio para professoras e professores sobre o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena dos lugares de memória sinalizados.
Virou Notícia:
Direitos Humanos articula próximos passos para sinalização e reconhecimento de lugares de memória