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DIREITOS HUMANOS
Em homenagem a Marielle na Câmara, secretária-executiva do MDHC reforça compromisso com a proteção de defensores de direitos humanos

A representante do MDHC lembrou que a morte de Marielle, não representa um ato isolado, mas uma tentativa de silenciar a muitas mulheres que, como ela, lutam por justiça (Foto: Kayo Magalhaes/Câmara dos Deputados)
Ao participar da sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem a Marielle Franco, e ao motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018, nesta quarta-feira (12), a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Janine Mello, reforçou o compromisso da pasta com a proteção daqueles que, assim como a vereadora, defendem os direitos humanos.
“Neste momento, o MDHC reafirma seu compromisso institucional de acolher defensoras e defensores de direitos humanos de todo país, promover escuta ativa e especializada e proteger a vida daqueles que lutam pela vida de muitos. O legado de Marielle Franco se faz maior do que toda a tentativa de silenciamento de vozes que lutam contra todas as formas de violência”, declarou a secretária, enfatizando que a trajetória da vereadora é uma referência para a atuação política de milhares de mulheres em todo país.
Ao discursar na cerimônia, a representante do ministério destacou que as dificuldades vividas por Marielle na política persistem como empecilhos para a participação feminina neste meio. “A violência política contra mulheres permanece, infelizmente, como elemento definidor das condições de atuação política de mulheres em todo país, refletindo uma estrutura histórica de opressão, machismo, racismo e LGBTQIAfobia que visa silenciar aquelas que se levantam contra as desigualdades e lutam por um mundo mais justo para mulheres e meninas”, avaliou.
Janine Mello lembrou que a morte de Marielle, não representa um ato isolado, mas uma tentativa de silenciar a muitas mulheres que, como ela, lutam por justiça. Ela ressaltou, entretanto, que estas investidas terão resposta coletiva. “A violência política contra mulheres, em suas diferentes formas, é uma tentativa de deslegitimar a atuação feminina na política, de nos reduzir a um papel de submissão e limitar nosso direito de ocupar espaços de poder e decisão. Ao assassinar Marielle tentaram apagar uma luta que é coletiva, esquecendo que somos muitas. Somos todas as que vieram antes de nós e aquelas que ainda virão”.“O legado de Marielle Franco se faz maior do que toda a tentativa de silenciamento de vozes que lutam contra todas as formas de violência. Sigamos vigilantes na luta por democracia, emancipação e justiça social”, completou a secretária-executiva do MDHC.
Estavam presentes na sessão, os pais da vereadora, assim como a viúva, a também vereadora Mônica Benicio, e a irmã de Marielle, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A viúva de Anderson Gomes, Ágatha Arnaus, participou da sessão por videoconferência.
A solenidade também contou com apresentação musical da escola de percussão Instituto Folha Seca.
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Texto: P.V.
Edição: L.M.
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