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REPATRIAÇÃO
Equipe dos Direitos Humanos integra força-tarefa da Operação Raízes do Cedro
MDHC implementou medidas para assegurar um atendimento humanizado (Foto: Paulo Pinto - Agência Brasil)
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) está engajado na missão de repatriação de brasileiros vindos do Líbano – Operação Raízes do Cedro. A equipe da pasta, em parceria com outros órgãos governamentais, coordena as ações de acolhimento, com atenção especial a grupos vulnerabilizados, como idosos, crianças e pessoas com deficiência.
O primeiro grupo de 228 cidadãos chegou ao Brasil em um voo da aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira, neste domingo (6), na Base Área de São Paulo, em Guarulhos (SP). A iniciativa é uma resposta ao agravamento do conflito entre Israel e Líbano. A Coordenação-Geral de Migrantes, Refugiados e Apátridas, sob a liderança de Ana Maria Gomes Raietparvar, é responsável por organizar a recepção e garantir que as necessidades específicas dos repatriados sejam atendidas.Em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o MDHC implementou medidas para assegurar um atendimento humanizado, considerando as diferentes realidades culturais dos brasileiros repatriados. Dentre elas, a criação de um guia de instruções culturais – elaborado em conjunto com membros da comunidade local para facilitar a adaptação dos repatriados ao Brasil. Também foram mobilizados tradutores voluntários, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e organizações religiosas, para facilitar a comunicação entre as equipes de acolhimento e os repatriados.
Seguindo o modelo de outras operações de repatriação, como a dos brasileiros que deixaram a Faixa de Gaza no final de 2023, a rotina de acolhimento inclui o perfilamento dos repatriados, em conjunto com a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Esse procedimento visa garantir o acompanhamento posterior dos cidadãos e o encaminhamento deles para serviços de assistência social e saúde.
Bruno Renato Teixeira, secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, representou a ministra Macaé Evaristo na missão e ressaltou a relevância da articulação interministerial e da interlocução com a sociedade civil. Segundo o gestor, "o trabalho integrado é essencial para assegurar que os repatriados sejam acolhidos com dignidade e tenham acesso imediato aos seus direitos", acredita.
A Operação Raízes do Cedro conta com a colaboração de outras esferas de governo e da sociedade civil para garantir que os repatriados possam acessar serviços como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a rede de assistência social (SUAS). Há um esforço coordenado para facilitar a regularização da documentação civil dos brasileiros, garantindo que esses cidadãos possam exercer e usufruir de seus direitos no retorno ao país.Ao receber os repatriados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a importância de garantir a saída segura e organizada de brasileiros e seus parentes da região de conflito, recepcionando-os no Brasil com todo o acolhimento necessário. A missão de repatriação continuará nos próximos dias, com novos voos programados para trazer mais brasileiros de volta ao país. De acordo com o Itamaraty, cerca de 3 mil brasileiros desejam sair do Líbano.
Texto: S.C.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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