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DIREITOS HUMANOS
Em SP, ministra Macaé Evaristo conhece projetos sociais de atenção à população de rua
Macaé Evaristo esteve na casa São Bento José Labre (Foto: Tati Nahuz - Ascom/MDHC)
A fim de fortalecer a criação e a execução de políticas públicas voltadas à população em situação de rua e aos demais segmentos vulnerabilizados, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, conheceu projetos e ações sociais em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (17).
Ao lado do padre Júlio Lancellotti – referência no trabalho voltado à proteção dos direitos humanos, a titular da pasta visitou espaços dedicados à formação profissionalizante e ao acolhimento social. Uma das instituições em que Macaé esteve foi o Instituto Ruas, na qual dialogou com alunas do curso de costura, promovido, principalmente, para mulheres em situação de rua.“Temos aqui experiências que podem nos inspirar a pensar políticas públicas para o conjunto da sociedade brasileira, para a população em situação de rua, mas também para trabalhadores e trabalhadores que estão muitas vezes excluídos de direitos básicos, como o acesso à água, como o acesso a um banheiro, como o acesso a um curso de qualificação profissional, uma recolocação no mundo do trabalho”, disse a ministra durante a visita.
Macaé também esteve na casa São Bento José Labre, a qual acolhe pessoas que estão saindo da dependência química ou ainda deixando a situação de rua. No local, o público acolhido pode realizar o curso de cuidador de idosos para buscar uma reintegração ao mercado de trabalho. “No Ministério, trabalhamos tanto as políticas para a população em situação de rua quanto para as pessoas idosas. No nosso país, estamos envelhecendo e essa população vai ampliar nos próximos anos”, lembrou.Para Suellyn Peres, de 38 anos, aluna do curso de cuidador de idosos, a formação significou uma transformação de vida. “O curso mudou bastante o meu modo de ver o idoso e ter empatia por eles. Hoje consigo me colocar no lugar da pessoa idosa, sentir como ele sente, pensar como ele pensa. E essa sensibilidade eu não tinha antes”, relatou. Segundo Macaé Evaristo, iniciativas como essas serão utilizadas como referência para o aprimoramento das políticas públicas já existentes.
O padre Júlio Lancellotti avaliou o encontro com a ministra Macaé Evaristo como o início de um diálogo para construção de ações em prol dos direitos humanos. “Tivemos uma agenda muito rica de experiência humana, de troca de experiências. Juntos, construímos perspectivas a partir do chão, a partir dos pequenos, a partir dos fracos, a partir dos insignificantes. Sonhamos juntos como que os direitos humanos possam ser sentidos na pele, na palavra, no olhar, no aconchego, na proximidade”, definiu o sacerdote.Texto: T.P.
Edição: B.N.
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