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MEMÓRIA E VERDADE
Ministra recebe presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
(Foto: Clarice Castro)
“As mães querem o reconhecimento de seus filhos. Por mais tempo que se passe, elas têm esse direito à memória”, declarou a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, nesta terça-feira (5) ao receber a presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), Eugênia Gonzaga. Na reunião, Eugênia anunciou a apresentação do novo plano de trabalho do colegiado, que será apreciado no próximo dia 14 com a presença de familiares de desaparecidos políticos.
Durante o encontro, Eugênia relembrou a importância da criação da comissão em 1995 e da recente retomada do colegiado. “As famílias foram muito ignoradas pelo Estado brasileiro e, agora, temos trabalhado muito para garantir o direito à reparação. Elas têm o direito à verdade”, enfatizou Eugênia.
Para além da identificação e reconhecimento de pessoas desaparecidas em razão de participação ou acusação de participação em atividades políticas, a presidente destacou que há outras formas de reparação. “As pessoas têm o direito de sepultar seus mortos, mas quando isso não é possível, podemos criar espaços de memória e encontro com familiares para escuta de suas demandas”, explicou.
O encontro contou com a participação do assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade, Nilmário Miranda; e do coordenador-geral de Apoio à CEMDP, Caio Cateb.
Criada pela lei 9.140/1995, a CEMDP é um órgão de Estado com apoio técnico-administrativo de responsabilidade do MDHC. O colegiado trabalha com o objetivo de facilitar a localização dos corpos de pessoas mortas ou desaparecidas e na emissão de pareceres para recebimento de indenização dos familiares.
Texto: R.M.
Edição: R.D.
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