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Ministério dos Direitos Humanos nomeia Pilar Lacerda como secretária da Criança e do Adolescente
Pilar foi pesquisadora associada da Fundação Getúlio Vargas (FGV) na área de gestão de políticas educacionais (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
A nova secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Pilar Lacerda, foi nomeada nesta segunda-feira, (11), pelo governo federal. Graduada em História pela UFMG e especialista em Gestão de Sistemas Educacionais pela PUC Minas, a nova gestora da pasta é professora aposentada natural de Timóteo (MG) e tem sua carreira marcada pela criação de políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.
Pilar já era educadora antes mesmo da promulgação da Constituição Federal de 1988 – e da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –, mas sua atuação sempre foi guiada pela proteção dos direitos das pessoas vulnerabilizadas; pela promoção da equidade de gênero e raça; e pela busca por direito a uma infância plena.
“Isso é o que me move. Lutar para que, um dia, todas as crianças, adolescentes e jovens brasileiros tenham direito à vida, à saúde, durmam em segurança, tenham acesso a uma alimentação saudável. E isso, em um país com a nossa história, é uma luta diuturna”, defende a secretária.
Trajetória
Prestes a completar 69 anos, a nova gestora da pasta tem um histórico extenso na luta pelos direitos da criança, principalmente em relação à educação infantil. Foi presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), secretária de Educação Básica do Ministério da Educação entre 2007 e 2012, e ainda teve passagem pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte entre 2005 e 2007, onde passou por um período intenso de discussões e aprendizados sobre os direitos da criança e a questão da educação infantil.
“A gente criou o projeto Escola Integrada. Nessa proposta os meninos circulavam no território tendo contato com atividades de incentivo à leitura e foi a iniciativa que inspirou, no âmbito federal, o programa Mais Educação”, afirma.
Pilar foi pesquisadora associada da Fundação Getúlio Vargas (FGV) na área de gestão de políticas educacionais, além de consultora do projeto Cidade Educadora, do Museu Nacional do Rio em uma parceria com a Unesco.
No MDHC, a secretária afirma estar feliz com a possibilidade de trabalhar em uma área que sempre atuou e acumulou tanta experiência ao longo de sua carreira. Ela acredita que “quando a mortalidade infantil for reduzida a zero, quando as creches começarem a funcionar e atender a todas as crianças do Brasil, este país melhora”.
Trabalho multisetorial
A secretária acredita na importância de apoiar uma trajetória escolar de sucesso para que crianças e adolescentes não precisem sair da escola ou se envolver em situações de violência. “Vamos articular serviços para ter menos jovens no sistema socioeducativo, com mais oportunidades de crescimento, mas ainda vamos trabalhar para que ele seja realmente educativo, transformador e que o jovem saia de lá com uma perspectiva de futuro e de coisas novas para fazer”, defende.
Com a expectativa de trabalhar de forma articulada e observando as necessidades da secretaria de forma multisetorial, Pilar projeta, dentre as prioridades da nova gestão, reforçar políticas para o enfrentamento ao trabalho infantil; estratégias para diminuir o índice de desaparecimento, exploração, violências e abuso sexual de crianças e adolescentes; e fortalecer o atendimento aos jovens no sistema socioeducativo. Para ela, é preciso tirar as crianças da invisibilidade e melhorar a situação desse segmento social.
Além da ministra Macaé Evaristo, com quem já trabalhou na Educação de Belo Horizonte, Pilar tem como referências para sua atuação na SNDCA os filósofos Paulo Freire e Anísio Teixeira, além da ex-ministra Nilma Lino Gomes.
Texto: R.M.
Edição: F.T.
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