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Symmy Larrat debate temas relacionados à violência de gênero no ambiente de trabalho durante seminário no TST
No painel, Symmy Larrat destacou que o trabalho digno é uma das linhas prioritárias do MDHC para pessoas LGBTQIA+ (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, esteve entre as painelistas do seminário “Violências de gênero e trabalho”, realizado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta terça-feira (5). Durante a agenda, a integrante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) participou do painel “Múltiplas dimensões da violência de gênero”, onde apresentou iniciativas voltadas à população LGBTQIA+ no âmbito do governo federal.
No painel, Symmy Larrat destacou que o trabalho digno é uma das linhas prioritárias da secretaria. “Assim que chegamos, começamos a construir, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um Plano de Trabalho Digno das Pessoas LGBTQIA+ e um projeto-piloto de Trabalho Digno e Geração de Renda que vamos testar, em três estados do país, no segundo semestre deste ano”, enfatizou.
Segundo a secretária, as iniciativas são baseadas no projeto Transcidadania, já implementado com atuação da gestora no âmbito da administração anterior da Prefeitura de São Paulo (SP). “Queremos ir além. Vamos testar, em parceria com unidades da Federação, e pensar essa inclusão produtiva, respeitosa e que irá conceder um auxílio para que as pessoas possam seguir uma jornada de retomada da cidadania, de preparação e inclusão no mundo do trabalho”, completou.
Ainda no evento, a representante do governo federal citou que é preciso um trabalho de reparação com o objetivo de identificar e acolher os corpos que ainda estão ausentes no que se refere às oportunidades no mercado de trabalho. “Por exemplo, estou feliz em estar aqui no TST. Esse é um espaço que pessoas LGBTQIA+, especialmente pessoas transgênero, olham com muito distanciamento, lugares que a gente não consegue acessar não somente enquanto justiça e mundo do trabalho, mas também enquanto esse espaço de tribunal”, contou.
Para Symmy, o slogan “o tribunal da justiça social”, usado pelo TST, é muito satisfatório. “Não há justiça social sem direitos humanos, não há mundo do trabalho sem direitos humanos, não há economia sem que a gente vença esses obstáculos para a garantia de direitos. É preciso identificar, acolher e se adaptar para receber as pessoas que ainda estão ausentes, é preciso identificar e valorizar experiências e contribuições que a gente pode introjetar para o cotidiano”, acrescentou.
Autoridades
Além da secretária Symmy Larrat, participaram do painel a ministra Kátia Magalhães Arruda, do TST; a desembargadora Adriana Goulart de Sena, que conduziu o evento; a advogada especializada em gênero e escritora, Mayra Cotta; a diretora-executiva da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), Braulina Baniwa; e a debatedora Noemia Porto, juíza titular do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região.
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Texto: R.O.
Edição: C.A.
Revisão: A.O.
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