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PROTEÇÃO
Participantes de evento das Mães de Maio relatam represálias a defensores dos direitos humanos na Baixada Santista
Ministério deve promover, no segundo semestre deste ano, oficinas de autoproteção para as lideranças e dará encaminhamento às denúncias (Divulgação)
As equipes da Coordenação-Geral do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) e da Coordenação-Geral do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) participaram, nesta terça-feira (14), da programação do projeto “Fortalecendo o alcance e o impacto dos movimentos de direitos humanos no Brasil”, promovido pelo movimento independente Mães de Maio, em Santos (SP). Na ocasião, os representantes da pasta ouviram relatos de represálias a defensores dos direitos humanos na região.
Sobre esse tema, o Ministério deve promover, no segundo semestre deste ano, oficinas de autoproteção para as lideranças e dará encaminhamento às denúncias feitas pelas mães e defensores. Durante o evento em Santos, os representantes da pasta reforçaram que as equipes dos programas de proteção manterão diálogo e vão monitorar a situação das pessoas ameaçadas na localidade, a pedido do ministro Silvio Almeida. Os casos serão acompanhados em articulação com os movimentos de direitos humanos e com a Rede de Proteção de DH da Baixada Santista.
Justiça e memória
O evento das Mães de Maio marcou os 18 anos de mobilização de mães, familiares e amigos das vítimas dos crimes de violência ocorridos em maio de 2006, em São Paulo. Um ato foi realizado em memória das vítimas, nesta terça (14), com a presença de mães de adolescentes e jovens assinados nos últimos anos na região, muitos deles, assassinados em 2023 e 2024. A iniciativa aconteceu no campus da Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e teve ainda debates sobre a luta por memória e justiça, do qual participaram educadores, parlamentares, representantes do sistema de justiça e da sociedade civil.
Texto: B.N.
Edição: R.D.
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