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INTERNACIONAL
Na ONU, secretário Alexandre da Silva apresenta panorama do Brasil sobre envelhecimento e múltiplas velhices
Em Nova Iorque, representante do governo brasileiro apontou tendência do envelhecimento em meio às pluralidades brasileiras (Fato: Marcella Garcia)
A atuação do Brasil pela promoção e defesa dos direitos das pessoas idosas foi um dos destaques da participação brasileira durante a “14ª sessão do Grupo de Trabalho Aberto sobre Envelhecimento: A Posição do Brasil diante da Convenção”, com a participação do secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Alexandre da Silva.
No evento em Nova Iorque, o secretário reforçou o posicionamento do Brasil como país democrático onde o direito de envelhecer é inegociável. “Esse direito precisa estar ao alcance de todas as pessoas que residem no território brasileiro”, disse.
“Nós estamos diante desse desafio para o qual já existem 32 milhões de pessoas idosas, número esse que vem crescendo e crescerá nas próximas décadas, com a média de 15,8% do total da população brasileira. Esse fato extraordinário é decorrente das políticas e programas que surgiram a partir de marcos normativos importantes e específicos para as pessoas idosas, da maior participação social e de recursos orçamentários que sustentam políticas públicas nas áreas da saúde, da assistência social e previdenciária e outras”, pontuou o secretário.
Apesar do cenário promissor, o integrante do MDHC ressaltou que muitas pessoas de 50 anos ou mais têm a incerteza se chegarão aos 60 anos de idade, como chegarão e quem chegará junto dela, demostrando que muitos grupos sociais ainda não têm direitos assegurados ao longo de suas vidas, o que torna parcial o direito à cidadania. "Por isso, a importância das políticas públicas que contemplem as questões raciais e de gênero, por exemplo", observou.
Entre as iniciativas sob a coordenação da SNDPI/MDHC, Alexandre da Silva deu destaque à elaboração do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que irá ampliar ações de todos os ministérios que possuem programas ou políticas voltadas para a pessoa idosa. “Além disso, novas ações serão pensadas para os velhos e novos problemas que afetam milhões de pessoas, desde a garantia de trabalho e de lazer até os desafios para a inclusão e letramento digital”, complementou.
Solidariedade
Durante o evento internacional, o secretário chamou atenção para a catástrofe socioambiental que atinge o estado do Rio Grande do Sul. “Quero agradecer a todos os países que mobilizaram ações para garantir doações através de embaixadas, consulados e outras instituições. Esta corrente de solidariedade alimenta a nossa esperança”, enfatizou.
Saiba mais
A “14ª sessão do Grupo de Trabalho Aberto sobre Envelhecimento: a Posição do Brasil diante da Convenção” começou nesta segunda-feira (20) e vai até sexta (24), em Nova Iorque, nos EUA. Estabelecido pela Organizações das Nações Unidas (ONU) em 2010, o GT considera o quadro normativo internacional existente na temática dos direitos humanos das pessoas idosas, com o objetivo de identificar possíveis lacunas e a melhor forma de abordá-las, inclusive considerando a viabilidade de outros instrumentos e medidas.
Texto: R.O.
Edição: R.D.
Revisão: A.O.
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