Direitos Humanos ouve demandas de conselheiros tutelares do Rio Grande do Sul

A equipe do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) segue no Rio Grande do Sul onde, nessa terça-feira (14), ouviu demandas trazidas por conselheiros tutelares atingidos pela catástrofe socioambiental na região. As escutas ocorreram durante visita ao centro de triagem de desacompanhados de responsáveis em Porto Alegre (RS).

Na escuta, a equipe do ministério levantou que 74 conselheiros tutelares do estado perderam tudo por ocasião das enchentes e 15 conselhos foram afetados, sendo dois deles na capital gaúcha. A equipe reforçou o apoio aos profissionais, inclusive em relação a uma nova equipagem nos locais, para possibilitar condições dignas de trabalho.

O Ministério esteve ainda em um alojamento aberto pela sociedade civil, que está atendendo cerca de 130 pessoas, sendo metade dos abrigados pessoas em situação de rua. Na ocasião, os representantes do MDHC também fizeram um trabalho de acolhimento das demandas, tanto dos desabrigados, quanto da equipe de voluntários que está cuidando do local. Entre as queixas, questões relacionadas à assistência social e saúde.

Participaram das reuniões a coordenadora-geral de Políticas Públicas Socioeducativas, Mayara Souza; a coordenadora-geral de Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos, Clayse Moreira; a coordenadora-geral de Políticas para os Direitos da População em Situação de Rua, Maria Luiza Burgareli Laia Gama; e o coordenador-geral da Ouvidoria, Vinícius de Lara Ribas. Ainda compõem a comitiva representantes da Secretaria-Executiva; da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

Plantão centralizado

Conselheiros tutelares passarão a realizar atendimento centralizado por meio do número (51) 99158-1348. O atendimento presencial ocorre na sala da triagem Grêmio Geraldo Santanna, localizada na Rua Luiz de Camões, 337, Santo Antônio.

Disque 100

Desde a última semana, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos dispõe de canal específico para que a sociedade relate casos de crianças desaparecidas, solicite resgate e contribua com doações e voluntariado. Após discar 100 de qualquer telefone ou celular, basta digitar a tecla 0 (zero) para proceder junto ao serviço gratuito e ininterrupto.

Após registrados, os casos são encaminhados para órgãos como: Defesa Civil do estado; Defensoria Pública; Delegacia de Proteção à Mulher; Superintendência de Serviços Penitenciários do RS (Susepe); Conselho Estadual do Idoso; Corregedoria do Tribunal de Justiça; Delegacia de Polícia Civil; e Conselho Tutelar.

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Texto: T.P./E.G.

Edição: R.D.

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