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Rita Oliveira defende prioridade a crianças negras e indígenas em seminário sobre políticas de saúde sem racismo
Seminário promovido pelo Ministério da Saúde contou com a presença de Ministras de Estado e outras autoridades (Foto: Stéff Magalhães - Ascom/MDHC)
A importância da saúde como garantia fundamental para a existência plena de todos as pessoas e políticas sem racismo que olhem para as crianças negras e indígenas, enquanto olhar para o futuro do país, foram destacadas nessa sexta-feira (07) pela secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira. Ela participou da abertura do Seminário “Saúde Sem Racismo: Dialogando com os Movimentos Sociais”, promovido pelo Ministério da Saúde em Brasília (DF).
Ao discursar no evento, Rita Oliveira lembrou que, por razões históricas, o acesso a direitos fundamentais como os serviços de saúde foi negado a parte expressiva da população brasileira, especialmente pessoas negras e indígenas. Para a gestora, uma das consequências desse processo de racismo estrutural foi a exclusão desses grupos do alcance de direitos fundamentais na saúde. “Isso potencializou outras vulnerabilidades contra pessoas negras, LGBTQIA+, indígenas, pessoas com deficiência, pessoas idosas, e afeta, sobretudo, crianças e adolescentes que são expostas ao racismo desde a terna idade, e na maioria das vezes até no ambiente escolar, espaço que deveria ser de acolhimento e respeito para as novas gerações”, frisou.
A secretária-executiva do MDHC elogiou o encontro com gestores, gestoras e lideranças dos movimentos sociais que implementam as políticas nacionais de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e de Saúde Integral da População Negra como uma oportunidade para debater ações no sentido de promover o direito pleno de acesso à saúde à população negra, quilombola, indígena, entre outros.
O debate também foi um espaço de retomada do diálogo sobre o combate ao racismo no Sistema Único de Saúde (SUS). “Nós, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em conjunto com os ministérios aqui presentes, estamos empenhados em garantir equidade e justiça no acesso aos serviços de saúde, combatendo as desigualdades históricas”, defendeu ainda.
Texto: M.H.
Edição: B.N.
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