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ORGULHO LGBTQIA+
Na Parada LGBT+ de SP, Silvio Almeida pede respeito e unidade nacional pelo fim da violência contra pessoas LGBTQIA+
Abertura da 28ª Parada do Orgulho LGBT+ ocorreu no início da tarde deste domingo (2) na Avenida Paulista (Foto: Isabel Carvalho - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, disse que o Brasil não será democrático enquanto todas as pessoas não forem respeitadas e tratadas com dignidade, independentemente de quem elas sejam, das escolhas que elas fazem e de como elas existam. Ao participar da abertura oficial da 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, neste domingo (2), diante de milhares de pessoas, Silvio Almeida reafirmou o compromisso de estar presente e apoiar o evento e lembrou que o Estado brasileiro tem o dever de entregar políticas públicas à comunidade.
"A Parada LGBT é um momento para ressaltar e realçar a unidade nacional, que todos os brasileiros e brasileiras têm que ser respeitados", disse ao lado da secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Symmy Larrat, da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, e da ouvidora nacional de Direitos Humanos, Luzia Cantal.Ao se dirigir às famílias presentes no evento, o ministro citou também o cenário de insegurança por que passam muitas pessoas LGBTQIA+, que sofrem discriminação e violências quando se assumem. "Eu não quero que nenhuma mãe e nenhum pai tenha que chorar a morte do seu filho. Eu quero que todas mães e pais possam saber que seus filhos, independentemente de quem eles sejam e de como eles quiserem amar, vão voltar para casa vivos, vão ter uma digna e vão ser respeitados", disse. "Estamos aqui em nome da família brasileira, do amor verdadeiro, contra o ódio, contra a violência".
Symmy Larrat destacou a importância da presença de autoridades do Poder Executivo federal na maior parada LGBT do mundo “para que nunca mais o governo federal seja usado para espalhar ódio, nem seja usado contra as nossas vidas”."Esta semana foi muito linda, e nós temos muito orgulho. Porque entregamos programas de empregabilidade, de apoio às casas de acolhimento e de apoio às LGBTQIA+ indígenas, além do cartão do Banco do Brasil", disse, lembrando que parte dos recursos do cartão serão direcionados a ações voltadas à promoção dos direitos dessa comunidade.
Durante e após o discurso de Symmy Larrat, uma bandeira LGBTQIA+, com a mensagem do Disque 100, foi exibida em frente ao trio como forma de incentivar o canal de denúncias de violações de direitos, coordenado pelo MDHC por meio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
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