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COOPERAÇÃO
Acordo com a Coca-Cola Brasil vai garantir água potável às comunidades do Quilombo Pitanga dos Palmares (BA) e do Marajó (PA)
Detalhes do acordo foram discutidos entre a secretária-executiva Rita Oliveira e o diretor sênior de Políticas e Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil, Victor Bicca Neto. (Foto: Stéff Magalhães - Ascom/MDHC)
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Coca-Cola Brasil se uniram para garantir acesso à água potável, de forma sustentável, às comunidades do Quilombo Pitanga dos Palmares, na Bahia, e do arquipélago do Marajó, no Pará. A cooperação foi firmada na segunda-feira (3), com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), na presença da secretária-executiva da pasta, Rita Oliveira, e do diretor sênior de Políticas e Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil, Victor Bicca Neto.
As regiões contempladas pela iniciativa foram escolhidas em razão do histórico de violência vivido por seus membros e da situação precária de acesso à água potável a que são submetidos seus habitantes. De acordo com relatório técnico elaborado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 351 famílias constituíam o Quilombo Pitanga dos Palmares e mais de duas mil vivem em todo o distrito, muitas delas formadas pela chegada de trabalhadores no Polo Industrial de Camaçari, localizado a 50 quilômetros de Salvador, e que começou suas operações em 1978.
O território quilombola tem um extenso repertório de conflitos socioambientais. No local, viveu a líder quilombola Mãe Bernadete, assassinada em agosto de 2023, na presença dos netos. O filho de Bernadete, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, mais conhecido como Binho do Quilombo, foi assassinado em 2017. Há anos, toda a comunidade tem lidado com uma série de impactos, muitos deles com relação ao acesso à água segura e de forma sustentável.
A população do Marajó enfrenta problema semelhante. O arquipélago é formado por 17 municípios, que abrigam comunidades ribeirinhas, em áreas de grande importância socioambiental e cultural. A comunidade sofre, frequentemente, com as violações de direitos, e a dificuldade de acesso a serviços essenciais.
Projetos futuros
Representantes da Coca-Cola Brasil e a secretária-executiva do ministério também sinalizaram, na reunião, a possibilidade de futuramente, implementarem novos projetos e iniciativas conjuntas de desenvolvimento sustentável para públicos mais vulnerabilizados. “O objetivo é que a parceria seja ampliada e alcance outras comunidades em situação de vulnerabilidade, com ênfase em comunidades rurais – quilombolas, indígenas, ribeirinhas, entre outras”, frisou Rita Oliveira.
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Texto: M.H.
Edição: B.N.
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