Mulheres policiais entregam documento reivindicando ações para garantia de direitos humanos da categoria

O secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Bruno Renato Teixeira, se reuniu com integrantes da Associação Nacional das Mulheres Policiais (Ampol), nesta segunda-feira (22), para discutir ações de promoção dos direitos humanos para profissionais da segurança pública, especialmente servidoras policiais.

Na ocasião, a entidade da categoria entregou um documento apontando as pautas prioritárias para atendimento das necessidades específicas das mulheres policiais. O intuito das reinvindicações é garantir condições dignas de trabalho e um ambiente laboral seguro.

O gestor da secretaria abriu, na reunião, um espaço de escuta qualificada para as profissionais da categoria, que pontuaram questões relacionadas à saúde mental das policiais. Dentre elas, os índices preocupantes de suicídio registrados. Bruno Renato Teixeira assegurou que já vem articulando com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos para construir respostas eficazes.

A diretora administrativa da entidade associativa, Ivana Rezende, defendeu a criação de iniciativas de suporte para as mulheres policiais. “É crucial investir em programas de apoio psicológico e emocional para garantir o bem-estar das mulheres que arriscam suas vidas diariamente”, salientou a representante da Ampol.

Dentre as medidas a serem articuladas no âmbito da promoção dos direitos humanos para profissionais de segurança pública, o secretário Bruno Renato Teixeira mencionou a possibilidade de integrar a formação profissional continuada das servidoras a uma abordagem que promova a qualidade de vida, a saúde mental, o enfrentamento ao assédio moral e sexual entre as corporações.

Na ocasião, o gestor do ministério também convidou a Associação Nacional das Mulheres Policiais a contribuir para a formulação do Plano Nacional para os Profissionais da Segurança Pública. “Precisamos de uma abordagem interministerial que fortaleça não apenas os protocolos de atuação no âmbito da segurança pública, mas também o olhar para os profissionais de forma a garantir saúde e direitos humanos”, observou Bruno Renato Teixeira.

Texto: S.C.

Edição: B.N.

Revisão: A.O.

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