Notícias
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Grupos temáticos debatem, na conferência, propostas de políticas públicas para pessoas com deficiência
Participantes se dividiram em grupos de trabalho temáticos para avançar nos encaminhamentos que serão levados à plenária final (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
A programação desta terça-feira (16) da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi destinada à discussão de propostas prioritárias que contribuam para a formulação de políticas públicas voltadas à dignidade, à inclusão e à acessibilidade dessa população. Os participantes se dividiram em grupos de trabalho temáticos, ao longo de todo o dia, para avançar nos encaminhamentos que serão levados à plenária final desta quarta-feira (17). As proposições aprovadas serão registradas na Carta de Brasília, documento que será apresentado no encerramento do evento.
A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, avalia que a participação social e dos grupos de trabalho no processo conferencial desta edição foi ainda mais simbólica. “Tivemos um intervalo longo sem Conferência Nacional. As políticas públicas no Brasil precisam ser efetivadas”, frisou.
Pela manhã, os delegados foram divididos em quinze grupos, cada um deles voltado à discussão de um subeixo temático da conferência, que possui cinco grandes eixos. Tiveram direito a voz e veto 648 delegados eleitos nas etapas estaduais e distrital; e outros 72 delegados membros do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).Izana Barbosa, coordenadora de apoio do Conade, disse que o maior desafio da organização foi realocar os delegados. "A gente pensou isso de uma maneira que as salas não ficassem lotadas para conseguirmos dar oportunidade de fala para todos que estivessem participando dos subeixos", afirmou.
Antônio Douglas, delegado governamental de São Paulo, esteve presente em discussões sobre a participação social e a interação interseccional das pessoas com deficiência. Segundo ele, foi possível aprovar uma proposta de São Paulo, a qual espera que vire lei. O conferencista espera que sua atuação contribua efetivamente “para políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência”.
Já Aderlan Lima, delegado governamental de Sergipe, participou de um dos grupos sobre tecnologias assistivas, informação e comunicação. Para ele, a temática é fundamental para pessoas com deficiência. “Precisamos de plataformas digitais mais acessíveis, com clareza nas informações e mecanismos que permitam a interação das pessoas com deficiência. A tecnologia avança, mas ainda não é acessível para todos. Isso precisa mudar urgentemente”, alertou.
Texto: M.F.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
imprensa@mdh.gov.br
Assessoria de Comunicação Social do MDHC
(61) 2027-3538
(61) 9558-9277 - WhatsApp exclusivo para relacionamento com a imprensa