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PESSOAS LGBTQIA+
Grupo de Trabalho sobre memória e verdade LGBTQIA+ conduz audiência pública no Sudeste
Ao lado da secretária Symmy Larrat, o presidente do GT, Renan Quinalha, fala à sociedade sobre a importância de documentar violações de direitos contra pessoas LGBTQIA+ a fim de criar políticas públicas de não repetição de violências
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio do Grupo de Trabalho (GT) Ministerial de Memória e Verdade das Pessoas LGBTQIA+, abriu, nessa segunda-feira (22), o primeiro dia da audiência pública da região Sudeste após à 25ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte (BH).
Segunda audiência pública do GT, a atividade, ao longo de três painéis, contou com a participação de especialistas e pessoas que vivenciaram histórias de violência durante o período da ditadura militar.
Integrante do MDHC, a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, destacou que é preciso entender o impacto histórico dessas violações por meio do Estado brasileiro. "Não há construção de políticas públicas e justiça social sem entender esse período e seu impacto na vida das pessoas. Essas audiências vão nos revelar o caminho que precisamos trilhar até essas políticas. Precisamos ter nossa memória contada a partir de nós”, enfatizou.
Além da secretária, a mesa de abertura contou com a presença do presidente do GT, Renan Quinalha; do representante do Conselho Nacional das Pessoas LGBTQIA+, Marco Antônio Torres; e do presidente do Cellos-MG, Maicon Chaves.
Inovação
Criado em dezembro de 2023, o GT de Memória e Verdade das Pessoas LGBTQIA+ tem como missão esclarecer as violações de direitos humanos contra a população LGBTQIA+ ao longo da história brasileira.
O grupo é composto por representantes de todas as regiões do país e de diversas identidades, e tem realizado reuniões mensais para desenvolver pesquisas que subsidiarão o relatório final.
Renan Quinalha, presidente do GT, relatou o ineditismo do grupo, que busca documentar e esclarecer essas violações para a construção das políticas públicas de reparação. "Esse GT é algo inovador, não temos notícia em outro lugar do mundo de um trabalho como esse, oficializado pelo Estado”, destacou Renan.
Próximos Passos
Ao final do evento, que segue ao longo desta terça-feira (23), o professor Luiz Morando apresentou apanhado de dados e o andamento dos trabalhos do GT, além dos próximos passos no levantamento de informações para compor o relatório nacional. A iniciativa busca não apenas registrar a memória do passado, mas também pautar políticas públicas para o presente, garantindo a dignidade e os direitos das pessoas LGBTQIA+.
Confira a íntegra da audiência pública por meio do canal @mdhcbrasil
Texto: D.M.
Edição: R.D.
Revisão: A.O.
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