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ACESSIBILIDADE
Discussão sobre inclusão digital encerra o segundo dia da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Conferência Nacional debateu os desafios para uma comunicação universal (Foto: Gustavo Gloria - Ascom/MDHC)
A última atividade do segundo dia da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência debateu os desafios para uma comunicação universal, tema do 5º eixo temático do evento. A palestra foi proferida por Luanna Sant’Anna Roncaratti, secretária adjunta de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI); Falk Soares Ramos Moreira, professor do IFB; e Mariana Cartaxo, diretora do Programa de Acesso Digital no Brasil. O painel foi mediado por Ludymilla dos Santos Chagas, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
Luanna Roncaratti destacou que o Brasil é a quinta maior população conectada. A secretária do MGI ressaltou que, para que o acesso ao meio digital seja mais democrático, é necessário que seja inclusivo. Por isso, segundo ela, o Governo Federal precisa criar uma estratégia nacional que direcione os serviços tecnológicos, simplificando a linguagem do meio digital e priorizando a experiência do usuário. “A ideia é que a gente consiga respeitar, valorizar e incluir as pessoas conforme as suas necessidades, suas características e que o Estado atenda essas necessidades e se comunique adequadamente com a sua população”, pontuou Luanna.
Já Mariana Cartaxo mencionou a experiência do Reino Unido com acessibilidade digital, ao criar uma estratégia de desenvolvimento digital voltado, prioritariamente, para atender às necessidades do usuário. A premissa desse modelo concebe o uso da internet como forma de melhorar a vida das pessoas, abarcando a inclusão de vários tipos de perfis diversos de usuários. “É muito importante entender como o ecossistema digital pode fazer sentido na medida em que todos puderam colher frutos da coletividade. Isso é importante para o Reino Unido porque ele acredita em um ecossistema digital inclusivo”, avaliou.
Acessibilidade e autonomia financeira
A tarde também contou com discussões importantes do 4º eixo temático, Cidadania e Acessibilidade, que ratificou a importância da legislação que garante o direito à acessibilidade e à participação plena de pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida. No 2º eixo temático, palestrantes debateram possíveis soluções para direcionar dinheiro para um fundo de apoio destinado a políticas públicas que garantam que pessoas com deficiência tenham direitos iguais e participem do orçamento público, ganhando, assim, protagonismo dentro da sociedade.
Para Vitoria Bernardes, membro do Conselho Nacional de Saúde, o debate sobre a criação de um fundo destinado a políticas de pessoas com deficiência demanda uma gestão transparente, prestação de contas e a garantia de que os recursos sejam suficientes para atender às demandas e necessidades individuais da população com deficiência.
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Texto: M.F.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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