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MEMÓRIA E VERDADE
Direitos Humanos integra comitiva da Fundação Palmares dos 201 anos da Independência da Bahia
Na agenda do dia, equipe do ministério acompanhou o cortejo cívico realizado em comemoração ao 2 de julho (Foto: Feijão Almeida - Secom/GovBA)
Junto com o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Santos Rodrigues, um grupo de servidores do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania cumpriu agenda de atividades, nesta terça-feira (2), em Salvador (BA), para reforçar o papel da memória e da verdade na luta antirracista, por ocasião das celebrações pelo Dia da Independência da Bahia.
A data lembra o movimento de emancipação do Brasil, que teve na Bahia um dos seus principais focos de resistência e luta contra o domínio português. O estado, que reunia um dos maiores contingentes de negros escravizados do território brasileiro, foi palco de diversas batalhas sangrentas que ajudaram a consolidar a independência do país.
Entre as atividades da agenda do dia, a equipe do ministério visitou a Casa do Olodum, no Largo do Pelourinho, e acompanhou o cortejo cívico realizado em comemoração à data, com a participação dos Caboclos de Itaparica, símbolos da resistência baiana.
A ocasião é um marco importante de ser preservado na memória coletiva e lembrado pelo povo baiano, na opinião da coordenadora-geral de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas, Fernanda Thomaz. “É incrível olhar para esse evento tão popular e perceber o quanto ele envolve a população... grupos, escolas e coletivos fazendo reivindicações, de vários lugares do recôncavo baiano, reforçando a memória de luta e, ao mesmo tempo, de renovação”, refletiu a gestora.
Na percepção da servidora Maria Cláudia Cardoso, da CGMET, o 2 de julho é um momento de reafirmação do desejo de liberdade que persevera na população negra do Brasil, bem como entre os indígenas e demais grupos vulnerabilizados do país. “Essa é uma festa que celebra a resistência à luta da população indígena, da população negra, da população trabalhadora”, observou.
Já Elson Rabelo, servidor da mesma coordenadoria e que também integra a comitiva, a presença do ministério no evento permitiu que a pasta fortalecesse a interlocução com atores sociais relevantes para o trabalho de memória e verdade. “Este é um evento que dialoga com os movimentos sociais, com os movimentos populares, com os blocos afros, com os afoxés, além dos próprios poderes públicos municipal, estadual... é a memória da escravidão, dos povos indígenas, que resistiram contra a colonização, e até hoje seus herdeiros lutam e se afirmam na sociedade baiana e brasileira”, pontuou.
A comitiva dos Direitos Humanos segue em agenda na Bahia nos próximos dias.
Texto: C.M.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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