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Direitos Humanos articula próximos passos para sinalização e reconhecimento de lugares de memória
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Reunião do Projeto de Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil. (Foto: Thales Albieri - IPAC/BA)
No encerramento da agenda de atividades da comitiva da Coordenação de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas (CGMET), em Salvador, a comitiva se reuniu com o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) da Bahia, Marcelo Lemos Filho. No encontro, foram realizadas tratativas sobre a fixação de placas previstas no Projeto de Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil.
Na Bahia, há 25 lugares de memória mapeados no Projeto de Sinalização, segundo o inventário elaborado por pesquisa publicada pela Unesco. Entre eles, igrejas, terreiros e candomblés, portos de chegada de africanos escravizados, entre outros. Fernanda Thomaz, coordenadora-geral da CGMET, essa etapa do projeto exige um trabalho minucioso das equipes envolvidas.
“A ideia é que possamos partir da Bahia esse processo de fixação, com a realização de um evento liderado pelo IPAC, com a participação da FGM e dos demais municípios onde há equipamentos documentados no inventário do projeto, assim como dos demais parceiros nessa iniciativa”, completou.
- Marcelo Lemos Filho (à esquerda), recebeu Fernanda Thomaz, do MDHC, João Jorge Rodrigues, da FCP, e suas equipes. (Foto: Thales Albieri - IPAC/BA)
Os participantes da reunião deliberaram pela criação de grupo de trabalho entre os setores envolvidos para dar encaminhamento para os trâmites de fixação das placas, assim como para a organização de um evento alusivo a essa etapa do projeto. O encontro aconteceu na quinta-feira (4), na sede do IPAC. Também participaram: o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge Santos Rodrigues; Chicco Assis, diretor de Patrimônio e Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Matos (FGM), da cidade de Salvador; e representantes de demais órgãos participantes da iniciativa.
Lugares de memória
O projeto “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil” é dividido em duas etapas. A primeira visa à elaboração e fixação de placas alusivas ao reconhecimento pelo Programa Rotas do Escravizado da Unesco de cem lugares de memória dos africanos escravizados no Brasil, situados em 16 diferentes unidades da federação.
A iniciativa, lançada em novembro passado, é fruto de uma parceria interministerial que busca dar visibilidade aos principais locais memória do tráfico de escravizados e à história dos africanos forçados a virem ao Brasil, com destaque para as ações de memória, verdade, justiça e reparação promovidas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Independência na Bahia
O encontro no IPAC encerrou uma agenda de eventos e encontros institucionais realizados pela CGMET em Salvador, desde terça-feira (2). A equipe dos Direitos Humanos participou das comemorações pelo dia da Independência do Brasil na Bahia, integrando a comitiva da Fundação Cultural Palmares. Ao lado da instituição, a Coordenação do MDHC esteve ainda no Encontro Nacional Cultura Viva – 20 anos, realizado entre os dias 3 e 6 de julho, organizado pelo Ministério da Cultura (MinC), ao qual a Fundação Palmares é vinculado.
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Texto: M.C
Edição: B.N.
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