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DEFESA DA DEMOCRACIA
Ministro Silvio Almeida participa de ato em defesa da democracia após um ano dos ataques de 8 de janeiro
Foto: Ricardo Stuckert - PR
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou, nesta segunda-feira (8), de cerimônia no Congresso Nacional em alusão ao primeiro ano dos atos antidemocráticos que culminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes. O evento teve como objetivo reafirmar a importância e a força da democracia brasileira.
Mais cedo, em declaração à imprensa, o ministro Silvio Almeida afirmou que espera que o dia 8 de janeiro seja uma data de alerta permanente, em lembrança aos perigos que ainda rondam o Brasil. “Foi uma tentativa de golpe, e não apenas contra as instituições democráticas e republicanas, mas contra o povo brasileiro, especialmente os trabalhadores e os mais pobres”, enfatizou.
“Basta ver que aqueles que não aceitaram o resultado das urnas e, antes, fizeram de tudo para tumultuar o processo eleitoral, foram os mesmos que quando no poder impuseram ao povo brasileiro a fome e a doença. Portanto, o espectro do golpismo e do ódio mal disfarçado de ‘patriotismo’ ainda está vivo e precisa ser derrotado”, reforçou.
União do país
Durante discurso no evento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou a união em defesa do país. “A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte, ministros e ministras de Estado, militares legalistas e, sobretudo, da maioria do povo brasileiro, garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo”, ressaltou.
Intitulado "Democracia Inabalada", o ato contou ainda com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; dos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; e do STF, Luis Roberto Barroso; do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, além de magistrados da Suprema Corte, ministros de tribunais superiores, governadores e parlamentares federais e estaduais.
Além dos discursos das autoridades presentes, a cerimônia restituiu ao patrimônio público, de maneira simbólica, itens depredados durante a invasão, como uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988. De volta ao patrimônio do Senado, a obra de Burle Marx (sem título) foi criada em 1973 e vandalizada durante a invasão do Palácio do Congresso Nacional. Já a réplica da Constituição foi recuperada após ter sido furtada da sede do Supremo.
Memória e verdade
Com o objetivo de dar ainda mais voz à democracia, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) possui em seu organograma, desde o início da gestão, a Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade, liderada por Nilmário Miranda. O setor tem ainda a competência de abrigar a Comissão de Anistia, tendo por finalidade específica analisar os requerimentos de anistia que tenham comprovação inequívoca dos fatos relativos à perseguição sofrida, de caráter exclusivamente política.
Texto: E.G.
Edição: R.D.
Revisão: A.O.
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